sábado, 27 de agosto de 2011

V FESTIVAL DA CULTURA JAPONESA - XX BON ODORI

UM BOM PROGRAMA, PARA A TODA FAMÍLIA, NO SÁBADO E  DOMINGO - 27 E 28 DE AGOSTO - EM SALVADOR, IR AO FESTIVAL DA CULTURA JAPONESA. SÃO DIVERSAS ATRAÇÕES, INCLUSIVE PARA CRIANÇAS E TERCEIRA IDADE, MÚSICA, CULINÁRIA, OFICINAS CULTURAIS, ENTRE OUTRAS. BOM PASSEIO.

O PREÇO DO INGRESSO É DE R$ 10,00, SERÁ REALIZADO NA AABB - ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DO BRASIL, AV. ORLANDO GOMES PITÃ. VIDE O SITE.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

GUERRA FISCAL UMA OPÇÃO PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DA BAHIA

DE MOMENTOS EM MOMENTOS VEM A TONA DISCURSSÕES NO AMBIENTE ECONÔMICO SOBRE A CONCESSÃO DE INCENTIVOS FISCAIS POR PARTE DOS ENTES FEDERATIVOS, TENTANDO ATRAIR PARA SEUS TERRITÓRIOS UNIDADES PRODUTIVAS QUE SEM ESSES BENEFÍCIOS NÃO VIRIAM, EM VIRTUDE DAS CARÊNCIAS ESTRUTURAIS E DE MERCADO EM RELAÇÃO A OUTRAS  REGIÕES

HISTORICAMENTE, PELOS MENOS DA SEGUNDA METADE DO XIX ATÉ O PRESENTE, A BAHIA – NÃO COMENTAREI SOBRE A REGIÃO NORDESTE – VEM PERDENDO IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E ESTRATÉGICA PARA A REGIÃO “SUDESTE” E “SUL” DO PAÍS, OS MOTIVOS NÃO DECLINAREMOS NESSE MOMENTO, MAS A “MEA CULPA” É TODA NOSSA, NÃO DEVEMOS CULPAR TERCEIROS PELOS NOSSOS FRACASSOS.

O GOVERNO FEDERAL  HISTORICAMENTE INVESTIU PREPONDERADAMENTE EM LOGÍSTICA NAS REGIÕES “SUDESTE” E “SUL”, RELEGANDO O “ NORDESTE” A SEGUNDO PLANO. É CLARO, QUEM TEM MELHORES E MAIORES PORTOS, FERROVIAS, RODOVIAS E AEROPORTOS TERÁ VANTAGENS COMPETITIVAS PARA ATRAIR UNIDADES PRODUTIVAS EM RELAÇÃO A QUEM TEM LOGÍSTICA INEFICIENTE, É UMA QUESTÃO DE MENOR CUSTO OPERACIONAL.

LEMBRAM-SE DOS CORREDORES DE EXPORTAÇÃO NA DÉCADA DE 70, ONDE O GOVERNO FEDERAL ELENCOU OS PORTOS DE “SANTOS”, “PARANAGUÁ” E “RIO GRANDE’, PRIVILEGIADOS PARA RECEBEREM INVESTIMENTOS.  A FERROVIA DO AÇO, A PONTE RIO NITERÓI, TUDO POR LÁ, E A BAHIA A VER NAVIOS.

ALÉM DE, POR ESSES MOTIVOS HISTÓRICOS QUE LEVARAM O SUDESTE E O SUL A SE DESENVOLVEREM A FRENTE DA BAHIA, A RENDA PERCAPITA DOS SULISTAS SE AMPLIOU FICANDO NUM PATAMAR SUPERIOR AOS DOS NORTISTAS, O QUE SE TRADUZ EM UM FATO LOCACIONAL POSITIVO PARA ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS PRODUTIVOS.

A BAHIA SEMPRE CONTRIBUI MAIS EM IMPOSTOS PARA A UNIÃO DO QUE ESTA RETRIBUI EM INVESTIMENTOS ESTRUTURAIS. A FASE ÁUREA DO CACAU É UM EXEMPLO, QUANDO O IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO ARRECADADO PELA CEPLAC FOI DESVIADO PARA RECUPERAR AS LAVOURAS DE CAFÉ DESTRUÍDAS PELA GEADA NEGRA DE 1975, MAS NENHUM RECURSO DO EXTINTO IBC – INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉ - VEIO PARA AS LAVOURAS BAIANAS. VEJAM QUE ACONTECEU COM O CACAU, A LAVOURA FOI QUASE EXTINTA PELA VASSOURA DE BRUXA, DEPOIS DE CONTRIBUIR COM TANTO RECURSO PARA O ERÁRIO DA UNIÃO.

FOMOS ATÉ A DESCOBERTA DE PETRÓLEO NA BACIA DE CAMPOS EM 1975, O MAIOR PRODUTOR NACIONAL DESDE A DÉCADA DE 30 DO SÉCULO PASSADO, MAS VEJAM ONDE A SEDE DA PETROBÁS FOI INSTALADA, NO RIO DE JANEIRO.

EM TODA MINHA EXISTÊNCIA NUNCA PERCEBI BENESSES VINDO DO GOVERNO FEDERAL PARA A BAHIA, APESAR DE SERMOS, TALVEZ, O ESTADO MAIS RICO EM RECURSOS NATURAIS E COM DIVERSAS VANTAGENS COMPETITIVAS E COMPARATIVAS, O QUE CONSEGUIMOS EM TERMOS PRODUTIVOS E ESTRUTURANTES FOI COM INTENSA DETERMINAÇÃO, CORAGEM E VONTADE POLÍTICA, E INCENTIVOS FISCAIS OU DE OUTRA NATUREZA.

CITAMOS O PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI, A CARAÍBAS METAIS E A MONTADORA FORD, PÓLO CALÇADISTA, EMPREENDIMENTOS QUE NÃO VIRIAM PARA A BAHIA SE NÃO FOSSEM OFERECIDAS VANTAGENS QUE COMPENSASSE A MELHOR ESTRUTURA DE TRANSPORTE E A PROXIMIDADE DOS MERCADOS DE MAIOR PODER AQUISITIVO DO SUDESTE.

                                             FÁBRICA DA FORD NA BAHIA
http://jornaloexpresso.wordpress.com/2011/03/17/gauchos-ainda-ressentidos-com-o-pt-pela-perda-da-ford-para-a-bahia/

O QUE DIGO, É QUE A GUERRA FISCAL É DE SUMA IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PARA A BAHIA, A NÃO SER QUE A UNIÃO EFETIVASSE POLÍTICAS COMPENSATÓRIAS PARA DIMINUIR O FOSSO DESENVOLVIMENTISTA QUE SEPARAM O NORTE E O SUL DO PAÍS, MAS DE FORMA EFETIVA E NÃO DE PROMESSAS VAZIAS.

RECENTEMENTE O STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL- DECLAROU INCONSTITUCIONAL LEIS DE DIVERSOS ESTADOS QUE CONCEDIAM REDUÇÃO E ISENÇÃO FISCAL SEM CONVÊNIO RESPECTIVO ASSINADO NO ÂMBITO DO CONFAZ – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICAS FAZENDÁRIAS, CITAMOS QUE EM SÃO PAULO FOI DECLARADA INCONSTITUCIONAL UMA LEI QUE BENEFICIAVA PRODUTORES DE LEITE IN NATURA, LONGA VIDA E LACTICÍNIOS.

A SUTILEZA SE APRESENTA QUANDO OS BENEFÍCIOS FISCAIS JUNTO A UMA ATUAÇÃO POLÍTICA VIGOROSA TROUXE INÚMERAS VANTAGENS ESTRATÉGICAS PARA A BAHIA, ENQUANTO SÃO PAULO É UM HISTÓRICO INIMIGO DESSA POLÍTICA POIS VINHA PERDENDO INDÚSTRIAS PARA A BAHIA E CEARÁ, HOJE O MESMO PROMULGA UMA LEI QUE FOI DECLARADA INCONSTITUCIONAL, DANDO A IMPRESSÃO QUE OS PAULISTAS QUEREM OU PRECISAM DA GUERRA FISCAL, VEJAM O QUE ESTÁ ENVOLVIDO , LEITE, NO CASO DA BAHIA, FORD, PNEUMÁTICOS, DENTRE OUTRAS. CUIDADO COM O LOBO EM PELE DE CORDEIRO.


CONFAZ - CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA, CONSTITUÍDO PELOS SECRETÁRIOS DE FAZENDA, FINANÇAS OU TRIBUTAÇÃO DE CADA ESTADO E DISTRITO FEDERAL

INCENTIVOS FISCAIS - CONJUNTO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS, UTILIZANDO DE MECANISMOS FISCAIS, REDUÇÃO OU ISENÇÃO DE TRIBUTOS, VISANDO ATRAIR INVESTIMENTOS PRODUTIVOS.
ISENÇÃO FISCAL - DISPENSA DE TRIBUTO POR MEIO DA LEI.
GUERRA FISCAL - ATITUDES TOMADAS PELOS ENTES FEDERATIVOS OFERECENDO VANTAGENS TRIBUTÁRIAS E OUTRAS, SUPERIOR AOS DEMAIS ENTES, COM INTUITO DE ACELERAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DA RESPECTIVA POPULAÇÃO.
ICMS - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL, INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO. SUA COMPETÊNCIA É DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL. A REGULAMENTAÇÃO CONSTITUCIONAL OCORRE PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 87/1996 - LEI KANDIR - ALTERADA PELA LEIS COMPLEMENTARES 92/97 , 99/99 E 102/200 

ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL, TEM COMO FATO GERADOR A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONSTANTE DA LISTA ANEXA À LEI COMPLEMENTAR Nº 116/203, AINDA QUE NÃO SEJAM A ATIVIDADE  MAIS IMPORTANTE DO PRESTADOR.



 JOSEMAR




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

IMAGENS DA CIDADE DE SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA - BRASIL - IMAGES OF THE CITY OF SALVADOR, CAPITAL OF THE STATE OF BAHIA - BRAZIL


YACTH CLUB BAHIA

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YACTH CLUB BAHIA


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                                      SHIPS IN THE BAY OF ALL SAINTS


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                                  BOATS IN PORT CITY SALVADOR - LOW


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                                     SÃO MARCELO FORT AND BOATS


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  BAHIA MARINA - FUND ITAPARICA ISLAND - SHIPS IN THE BAY OF ALL SAINTS


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                CITY MARKET MODEL IN LOW AND LEFT LACERDA ELEVATOR


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ITAPARICA ISLAND RIGHT, WHITE HOUSE IS THE NVY OF BRAZIL, CITY VIEW LOW


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                               ZOO CITY SALVADOR RAINFOREST SAMPLE


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                                      CITY SALVADOR   - BRAZIL NAVY

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                                MERCADO MODELO - CULTURAL  MARKET

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MERCADO MODELO - CULTURAL  MARKET

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ONDINA BEACH

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BARRA BEACH

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BARRA BEACH

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CONCEIÇÃO DA PRAIA CHURCH - THE BAHIA HAS 365 CHURCH ONE FOR EACH DAY OF THE YEAR

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LACERDA ELEVATOR CONECT  HIGH AND LOW CITY

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SQUARE FIELD BIG TRIBUTE TO HEROES OF THE INDEPENDENCE OF BAHIA

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BOATS IN PORT SALVADOR

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BOATS IN PORT SALVADOR

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LACERDA ELEVATOR

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                                               HISTORICAL CENTER


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       STAR PRINCESS CRUISE SHIP CROSS WITH FULL CONTAINER IN BAY OF ALL SAINTS

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JOSEMAR

terça-feira, 23 de agosto de 2011

INCENTIVO FISCAL PARA A IMPLANTAÇÃO DE MARINAS E ESTALEIROS

A atividade náutica de lazer, além de proporcionar deleite aos seus participantes, é uma atividade econômica geradora de renda, emprego e impostos em toda sua cadeia de serviços, conforme procura discernir este trabalho monográfico. Fomentar essa atividade não se traduz apenas em implantar estruturas náuticas induzindo o crescimento do número de embarcações, se faz necessário também que se construa às mesmas, evitando a transferência de renda para outras regiões.

A Bahia é hoje um dos maiores mercados náuticos do país, atrás, em ordem decrescente, de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília – Lago Paranoá. Isso em número de embarcações registradas, mas quando se muda o foco para quantidade de embarcações construídas, a posição relativa do estado fica atrás de várias unidades da Federação, inclusive do Nordeste. Configura-se um cenário onde a Bahia transfere riqueza para as regiões onde se localizam esses estaleiros.

No capítulo cinco relatou-se que o Governo do Estado quando criou o CENAB, com o intuito de desenvolver a náutica de lazer, falhou na meta de consolidar a Bahia como um centro construtor de embarcações de lazer no País. A leitura que se faz, é que não houve um entrosamento entre secretarias de estado no sentido de utilizar mecanismo de política fiscal, não só atraindo a vinda de investimentos para a implantação de estaleiros, como também para fábricas de equipamentos de salvatagem e outros acessórios náuticos.

É perceptível que, em virtude da deficiência histórica de estruturas logísticas do Nordeste Brasileiro associada a um mercado consumidor de reduzida renda per capita em relação às Regiões Sudeste e Sul, a Bahia deve atuar pragmaticamente na busca de investimentos produtivos, tendo em vista o cenário de Guerra Fiscal.

Incentivo via redução de imposto sobre circulação de mercadoria e prestação de serviços( ICMS), incidente na indústria náutica de lazer é um começo para atrair empresas e solidificar as já implantadas. O Governo da Bahia ainda não percebeu a importância econômica de uma política fiscal para esse mercado, pois a alíquota de ICMS incidente sobre embarcações e similares no Estado é de 27% (GOVERNO DA BAHIA, 2009), enquanto isso o Governo do Rio de Janeiro reduziu a alíquota de 25% para 7%, a partir de fevereiro de 2009 (REVISTA NÁUTICA, 2009, pág. 40). Isso traduz o reconhecimento que esse Governo deu a esse segmento como gerador de emprego e renda. 

Conceder isenções de impostos, ceder áreas para implantação de estaleiros e oferecer soluções logísticas e mão-de-obra são ofertas válidas para atrair empreendimentos produtivos, pelo menos até a União sinalizar verdadeiramente intenção de aplicar políticas compensatórias visando promover o desenvolvimento do Nordeste Brasileiro, sanando assim a dívida histórica do País com essa região.


JOSEMAR E MARGARIDA




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TECON SALVADOR EXPORTA SOJA EM CONTÊINER PARA O JAPÃO



OBSERVEM QUE A ROTA QUE LIGA O PORTO DE "SALVADOR" A "ÁSIA", CAMINHA A TODO VAPOR, VEJA A MATÉRIA A SEGUIR. O NAVIO "CMA CGM ONYX ", INCLUSIVE TEVE SUA ESCALA PREVISTA PARA 15/08/2011 EM "SUAPE" CANCELADA, VIDE TRECHO DO LINE UP TECON SUAPE, POSSIVELMENTE O QUE SERIA MOVIMENTADO POR LÁ NÃO COMPENSAVA A OPERAÇÃO, PODE TER HAVIDO UM TRANSBORDO PARA "SALVADOR", POIS AQUI A QUANTIDADE DE CARGA É SUPERIOR.


31Cancelado14/DOM 22:0015/SEG 00:0015/SEG 17:0012/SEX 18:00CGM2011029CMA CGM ONIXUX028W
                                  http://www.teconsuape.com/tos/teconweb.escala?lang=pt


                                              NAVIO CMA CGM ONIX
         http://www.marinetraffic.com/ais/pt/shipdetails.aspx?mmsi=565692000


                                             NAVIO CMA CGM ONIX
           http://www.marinetraffic.com/ais/pt/shipdetails.aspx?mmsi=565692000


Detalhes do navio

Tipo de Navios: Cargo - Hazard C (Minor)
Ano de contrução: 2008
Comprimento x largura: 260 m X 32 m
Porte Bruto: 52000 t
Velocidade registada (Max/media): 18.5 / 16.2 knots
Bandeira: Singapore [SG] 
Indicativo: 9VBM5
IMO: 9334143, MMSI: 565692000
http://www.marinetraffic.com/ais/pt/shipdetails.aspx?mmsi=565692000

O NÚMERO IMO ACOMPANHA O NAVIO DESDE O SEU LANÇAMENTO ATÉ O DESMANCHE, O MMSI, É UTILIZADO PELO NAVIO PARA TELEFONIA DE RÁDIO VIA SATÉLITE, PODE SER ALTERADO SE POR EXEMPLO, O NAVIO MUDAR  DE BANDEIRA.


ESTE ADENDO FOI PARA ALÉM DE RATIFICAR OS RESULTADOS POSITIVOS DESSA LINHA MARÍTIMA PARA A "BAHIA", DEMONSTRAR QUE SUAPE É UMA INVENÇÃO POLÍTICA, QUE O VERDADEIRO PORTO CONCENTRADOR DE CARGA CONTEINERIZADA DO "NORDESTE" É "SALVADOR", A ECONOMIA BAIANA  É A MAIOR DO NORDESTE, EMBORA NOSSO PIB TENHA CRESCIDO MENOS QUE O DE PERNAMBUCO, MAS PODEMOS MUDAR ISTO, COM UMA ATUAÇÃO POLÍTICA MAIS FORTE.

VEJAM QUE O TECON "SALVADOR" COM O ADITIVO APENAS ACRESCENTOU ÁREAS E CAIS ACOSTÁVEL JÁ EXISTENTES, IMAGINEM QUANDO A "PONTA NORTE" FOR CONSTRUÍDA, ENQUANTO ISSO "SUAPE" JÁ DEMONSTRA DIMINUIÇÃO DO FÔLEGO, PERDEU A "FIAT" E NÃO TEM MAIS ESPAÇO PARA NOVOS EMPREENDIMENTOS, QUANDO SALVADOR ESTIVER COM SEU ESPAÇO SATURADO AINDA TEMOS "ARATU".

OUTROSSIM, NESTE TIPO DE REPORTAGEM  É IMPORTANTE INFORMAR A QUANTIDADE MOVIMENTADA E OS NÚMEROS DE "TEUS" OPERADOS, SUBSIDIANDO ESTUDOS ESTATÍSTICOS.


JOSEMAR


Noticiário cotidiano - Portos e Logística    
Seg, 22 de Agosto de 2011 00:00
O Porto de Salvador, por meio do Tecon Salvador, operado pela Wilson, Sons, realizou nesta quinta-feira, 18 de agosto, o primeiro embarque de soja em contêiner do Nordeste. A commodity produzida pela Agrícola Xingu, subsidiária da Multigrain, que geralmente é movimentada em navios graneleiros, embarcou no porta-contêineres CMA CGM ONYX, o navio faz parte do novo serviço lançado em maio deste ano que liga a Bahia diretamente à Ásia sem escalas, o produto terá como destino final o Japão.

A operação traz vantagens para os produtores e para os compradores, como facilidade na logística de distribuição, acesso a mercados alternativos e embarques semanais. O transporte por contêiner permite ainda que a exportação ocorra independentemente das condições climáticas e mesmo em períodos de entressafra.

O principal ponto positivo da conteinerização é a possibilidade da segregação e rastreabilidade dos grãos não transgênicos, assegurando a entrega de soja 99.5% livre de qualquer contaminação transgênica.

Esta modalidade de exportação é ideal para clientes que tem a necessidade de comprar as commodities em menores quantidades, optando por maior frequência nos embarques reduzindo os investimentos em estoque e limitando o envolvimento de vários intermediários possibilitando a negociação direta com o produtor.


http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/11270-tecon-salvador-exporta-soja-em-conteiner-para-o-japao

domingo, 21 de agosto de 2011

COMENTÁRIOS NO BLOG

SE FAZ MUITO IMPORTANTE, QUE VOCÊS VISITANTES, NO ESPAÇO COMENTÁRIOS OU POR EMAIL, EMITAM CRÍTICAS OU IDEIAS QUE VENHAM ENRIQUECER ESSE ESPAÇO VIRTUAL E ALTERNATIVO. POR FAVOR, INFORME O QUE TE LEVOU ACESSAR O BLOG E QUAL  O ASSUNTO DE MAIOR INTERESSE.


ATÉ A PRÓXIMA


JOSEMAR

ENQUETE - EXTRATERRESTRE

AMIGOS VISITANTES

PRECISO, POR FAVOR, QUE VOTEM NA ENQUETE DO EXTRATERRESTRE, NA EXTREMIDADE INFERIOR, A ESQUERDA, DESTE BLOG, A FIM DE OBTERMOS SUBSÍDIOS PARA UM ARTIGO SOBRE ESSE ENIGMA.


BOA SORTE

JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MONOGRAFIA - UMA ANÁLISE BREVE DA ATUAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA NA ATIVIDADE NÁUTICA DE LAZER PARTE IV


Portanto, percebe-se que se está perdendo recursos econômicos e financeiros na relação de trocas com outras regiões no segmento da náutica de lazer. A produção artesanal de embarcações, em sua maioria armadas em escunas, oriundas de diversos estaleiros localizados na BTS, Valença e Baía de Camamu, vendidas para outros estados e em menor escala para o exterior e mercado local, não tem peso suficiente para contrabalançar o déficit nas relações de trocas entre a Bahia e outros estados nesse segmento produtivo.
                     
                                               ESTALEIRO ARTESANAL - CAMAMU - BAHIA
                                 http://veleirofirulete.blogspot.com/2010/08/camamu.html


                                               ESTALEIRO ARTESANAL - CAMAMU - BAHIA
                                http://veleirofirulete.blogspot.com/2010/08/camamu.html


                           ESTALEIRO ARTESANAL - CAMAMU - BAHIA
                          http://veleirofirulete.blogspot.com/2010/08/camamu.html


                            ESTALEIRO ARTESANAL - CAMAMU - BAHIA
                                 http://veleirofirulete.blogspot.com/2010/08/camamu.html


                                    CANOA CONSTRUIDA DE UM SÓ PAU - CAMAMU - BAHIA
                                           http://veleiroeasygoing.blogspot.com/


Um outro exemplo prático é a construção de duas embarcações no estado de Santa Catarina para atender a atual concessionária do serviço de ferry boat da travessia aquaviária entre Salvador e Ilha de Itaparica, quando as mesmas poderiam ser construídas em estaleiros baianos, a exemplo do Corema que dispõem de infraestrutura necessária. Além desse fato, essa concessionária doca suas embarcações no vizinho estado de Sergipe.

                   FERRY "IVETE SANGALO" CONSTRUIDO EM SANTA CATARINA


A área de planejamento do Governo Estadual deve diligenciar esforços entre a Secretaria de Indústria e Comércio e a Secretaria da Fazenda no sentido de implementar mecanismo de política fiscal, gravando a entrada de barcos novos em território Baiano, construídos em outras unidades da Federação e simultaneamente oferecer incentivos fiscais a esses estaleiros para se instalarem aqui. É a prática de política de emprego e renda, e acima de tudo, defesa dos interesses do Estado. 


O CENAB foi dissolvido em 2007, em troca o atual Governo sinaliza nova investida em relação ao desenvolvimento do segmento náutico de lazer no Estado, preconizada pelo
Decreto nº 11.125 de 03 de julho de 2008, que institui grupo de trabalho com essa finalidade. Espera-se que este novo ato venha realmente dar contorno estruturante a náutica de lazer no Estado.

Tudo que foi relatado neste capítulo, para gerareficácia se faz necessário a presença de profissionais de nível elementar a especializado, oferecendo suporte ao desenvolvimento da atividade náutica de lazer. O Governo do Estado da Bahia deve realizar gestões junto às Universidades Estaduais e Federais no sentido de criar curso superior de engenharia naval, que atenderia não só a construção de embarcações voltadas ao lazer náutico, mas também aos estaleiros de embarcações de grande porte. Nesse contexto não pode ser relegado os cursos profissionalizantes nessa área. A Universidade Federal da Bahia está implementando a criação do curso de Engenharia Naval, a nível especialização, lato sensu. É uma iniciativa importante, não desprezando a criação do curso de graduação em Engenharia Naval



MARGARIDA E JOSEMAR
 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

MONOGRAFIA - UMA ANÁLISE BREVE DA ATUAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA NA ATIVIDADE NÁUTICA DE LAZER.- PARTE III

A ausência de estímulo também ocorre em relação às canoas, as quais geralmente pertencem a nativos residentes nas diversas ilhas da BTS ou no seu entorno, que vivem da pesca; não possuindo recursos financeiros necessários para trazer a reboque suas embarcações dos seus portos ao local da competição, cuja largada se dá em frente à praia do Porto da Barra, ou perder um dia de atividade pesqueira sem recompensa.

Mediante cobrança de taxas de inscrição, veleiros não tradicionais poderiam participar da Regata João das Botas. Esses recursos seriam revertidos aos saveiristas. Essa é outra forma de oferecer maior grandeza e visibilidade a essa competição e com isso atrair maior número de patrocinadores para o evento, ampliando também a faixa de premiação e assim, incentivando a vinda de maior número de embarcações clássicas.

A exemplo da Holanda, um barco de valor histórico tem um padrinho que o mantém, podendo ser uma instituição ou cidadão que tenha condições financeiras e reconheçam a importância em preservar a cultura ligada ao mar. O Governo Estadual deve avaliar a inclusão desta ação em seus objetivos para o setor náutico.

A estruturação de um festival náutico em Salvador, no mês de janeiro ou fevereiro, antes do início do carnaval baiano, constitui-se em uma interessante forma de atrair um maior número de visitantes a Bahia no verão. O formato desse evento seria: regatas de barcos clássicos locais, escunas, saveiros e canoas típicas; regatas de monotipos e veleiros de oceano; atividades de mergulho contemplativo de naufrágios e campeonato de caça submarina no interior da BTS e arredores; campeonato de pesca oceânica; salão náutico para barcos novos e usados; convites para tall ships (grandes veleiros clássicos), de diversas nações, onde os mesmos participariam de um desfile naval em águas da BTS e de uma regata a Ilhéus ou Porto Seguro.

                                                                         TALL SHIP
                                  http://nellsfarmhouse.blogspot.com/2011/03/tall-ships-are-coming.html

                                                      TALL SHIP EM FESTIVAL NÁUTICO
                                   http://allburrica.blogspot.com/2010/12/tall-ships.html

A relação custo-benefício de um evento dessa natureza é altamente favorável, pois a organização do mesmo seria partilhada entre o Governo do Estado, município e a atividade privada. O fluxo de visitantes durante o festival seria intenso, principalmente dos tripulantes dos Tall Ships[1], figura 22 e, por conseqüência, a Bahia firmaria sua marca no mundo náutico.                           
  
Outro vazio de atuação do CENAB foi o fomento a instalação de estaleiros para construção de embarcações de recreio em terras baianas, evitando a fuga de recursos financeiros quando um baiano adquire um barco em outro estado. Hoje não possuímos nenhum estaleiro produzindo lanchas em nosso território. Veleiros são produzidos em apenas um estaleiro, que constrói multicasco voltado para o público de alto poder aquisitivo. Um agravante foi à perda do Estaleiro Perimar para o Rio de Janeiro. Essa unidade construía lanchas na faixa de 26 pés a 40 pés. Seus produtos eram bem aceitos no mercado, inclusive em outros estados. Ao invés do mesmo se relocar da periferia de Salvador para o propalado Condomínio Náutico, ele foi para fora do Estado.

Enquanto isso, na Região Nordeste, Alagoas, Pernambuco e Ceará, contam com estaleiros produzindo não só lanchas de médio e grande porte, como também grandes iates com autonomia para travessias oceânicas, sendo que a soma do PIB desses Estados é inferior ao da Bahia. Além disso, Santa Catarina que possui um pequeno litoral e clima não tão favorável à prática do lazer náutico, exporta diversos modelos de embarcações para a Bahia.



[1] Navios à vela clássicos


MARGARIDA  E  JOSEMAR


MONOGRAFIA - UMA ANÁLISE BREVE DA ATUAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA NA ATIVIDADE NÁUTICA DE LAZER.- PARTE II

Nestes 10 anos de atuação do CENAB, algumas metas foram atingidas in totum ou de forma parcial, enquanto outras tiveram resultados negativos. A atração de regatas foi um desses objetivos cujo resultado foi plenamente alcançado. Alguns dos mais importantes eventos do mundo náutico têm hoje a cidade de Salvador como destino ou passagem de seus veleiros. Os atrativos dos mares baianos e os aspectos culturais e naturais circulam hoje pelo mundo em artigos veiculados em revistas náuticas, oferecendo maior visibilidade às excepcionais condições da BTS e do restante do litoral baiano para a prática do lazer e esportes náuticos. Dessa forma, mais visitantes serão atraídos para a Bahia, aumentado o fluxo de divisa na economia local.

O Raliye des Iles du Soleil, um dos mais importantes desses eventos, aporta todos os anos em Salvador, durante o mês de dezembro, desde 1996, ficando até a semana do Carnaval. A participação gira em torno de 30 veleiros, com uma média de 4 tripulantes por barco. Não é uma regata, é um cruzeiro coletivo, onde os barcos partem da França com escalas nas Ilhas Canárias, Dakar no Senegal e Cabo Verde, descendo o Atlântico Sul até Salvador. O que caracteriza esse evento é a prolongada estadia na capital baiana, de onde os tripulantes vão em busca de outros pontos turísticos do Estado.

                                             Raliye des Iles du Soleil - SALVADOR - BAHIA
           http://tangatamanu.wordpress.com/2011/03/04/o-que-podemos-aprender-com-o-rallye-iles-du-soleil/


A Jacques Vabre é uma regata de alta performance, com ampla cobertura da imprensa especializada, realizada de 2 em 2 anos. O local de partida é a cidade de Le Havre na França, com chegada em Salvador – Bahia. Competem 5 classes de barcos, cada uma com 2 tripulantes, entre monocasco e multicasco.

                                            BARCO DA JACQUES VABRE - SALVADOR - BAHIA
 http://www.comunicacao.ba.gov.br/conteudo/paginas/ciclo-de-regatas-na-bahia-veleiro-foncia-vence-classe-imoca-na-jaques-vabre/

Outra competição, a Transat 6.50, a exemplo da Jacques Vabre é realizada de 2 em 2 anos, no mesmo período. Partida de Fort-Boyard, França, com escala na Ilha da Madeira e depois Salvador. É uma regata em solitário, corrida com barcos de 6,50 m.

                                   BARCOS DA TRANSAT EM SALVADOR - BAHIA
http://www.comunicacao.ba.gov.br/fotos/2007/10/30/alunos-do-colegio-vale-dos-lagos-visitam-velejadores-da-regata-transat-6-50/alunos-do-colegio-vale-dos-lagos-visitam-velejadores-da-regata-transat-6-50-3/view

Em 2006, o CENAB captou outro evento; a antiga regata Cidade do Cabo / Rio de Janeiro, hoje denominada Cidade do Cabo / Salvador. É uma regata aberta à participação de diversas classes, desde barcos de cruzeiros, mais lentos, a modernos veleiros de regatas. A largada acontece na Cidade do Cabo, na África do Sul, vindo direto para Salvador.

Em contrapartida, a captação desses eventos internacionais, o CENAB relegou a um segundo plano a promoção das competições náuticas locais, principalmente as vinculadas às tradições culturais dessa cidade. Não operacionalizou entre as suas metas de trabalho a preservação da memória náutica da Bahia com foco nos saveiros e na arte naval empregada para construí-los e recuperação de acervo documental da CNB.

O exemplo mais significativo dessa situação é a Regata João das Botas. Criada em 1969 pela Marinha de Guerra do Brasil (MB) como instrumento para a preservação dos saveiros (figura 20), nesse momento, já em franca decadência, correndo risco de extinção. O nome do evento é uma homenagem a João das Botas, que desempenhou importante papel como comandante da eclética frota de embarcações locais que duelou contra os navios portugueses nas batalhas pela Independência da Bahia. A iniciativa da Marinha de Guerra do Brasil acrescenta, mas em virtude da importância do saveiro para nossa história e cultura, quem deveria estar à frente de um evento dessa natureza tem que ser o Governo Baiano.

                                                            REGATA JOÃO DAS BOTAS

                                     http://blog.abvc.com.br/page/7/  
                                                  
A Regata João das Botas em diversas ocasiões não foi realizada por falta de patrocínio ou apoio de outras entidades. Participam desse evento saveiros de vela de pena e de içar; escunas e canoas. Nas últimas edições foi notória uma participação insignificante de escunas e canoas (figura 21). As escunas são barcos de geometria naval clássica e quando a todo pano, ou seja, com todas as velas içadas, oferecem um belo espetáculo plástico àqueles que estão assistindo a competição náutica. Não competem mais em virtude dos custos para manter de prontidão um barco de grande porte, como são as escunas, sem estímulo aos seus proprietários ou aos mestres. Nesse momento é que deveria entrar o Estado em auxílio a MB, criando fórmulas que viabilizem a participação das escunas na Regata João das Botas, oferecendo prêmios aos seus mestres e marinheiros ou ajuda de custo aos proprietários.             
                   

                                                          ESCUNA DA BAHIA



                                                               CANOA TÍPICA DA BAHIA
                                       http://tangatamanu.wordpress.com/2011/01/


                                              REGATA JOÃO DAS BOTAS
                                   http://www.nectonsub.com.br/wordpress/archives/5276
                          
                                            REGATA JOÃO DAS BOTAS
                                 http://www.nectonsub.com.br/wordpress/archives/5276



MARGARIDA E JOSEMAR
                                    





                         

MONOGRAFIA - UMA ANÁLISE BREVE DA ATUAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA NA ATIVIDADE NÁUTICA DE LAZER.- PARTE I

O diagnóstico que se pode traçar em relação às instituições públicas da Bahia quanto às atitudes efetivamente tomadas em direção ao desenvolvimento da atividade náutica de lazer, buscando agregar renda e emprego ao Estado, é a ausência de planejamento governamental nesse sentido, pelo menos até a criação do Centro Náutico da Bahia (CENAB) em 1996.


A Bahia não desenvolveu as diversas vantagens comparativas citadas no capítulo três em relação às Unidades da Federação dotadas com litorais marítimos, áreas fluviais e lacustres. Convivemos com ausência de atitudes por parte da sociedade em cobrar dos governantes ações e políticas públicas que potencializem o desenvolvimento econômico que esta atividade e os efeitos multiplicadores que poderiam trazer ao Estado.


A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER) contratou entre os 1980 e 1982 diversos estudos de consultoria para verificar a viabilidade técnica e econômica de implantação de terminais hidroviários e projeto de embarcações, para atender diversas localidades do recôncavo baiano, inclusive Salvador, a serem utilizados no transporte de passageiros, cargas e barcos particulares. Pouco foi realizado, e a aplicação de recursos públicos empregados nesses contratos de consultoria e outros esforços foram perdidos.

Entre esses projetos, destacam-se: a construção de um terminal para movimentar materiais de construção na Baía de Aratu; um novo terminal de Ferry Boat, também em Aratu; projeto de uma embarcação com capacidade para 630 passageiros e um terminal na Enseada dos Tainheiros, ligando o bairro da Ribeira à Plataforma, que inclusive foi o único que entrou em operação.

Outra investida nessa área, dessa vez na esfera da Prefeitura de Salvador, também congelado, é o projeto Via Náutica que englobava a construção de diversas estruturas náuticas ou piers entre a Ribeira e o Porto da Barra. Pelas características dos atracadouros, tomando como base o único construído e não utilizado em 2000, situado na Ponta do Humaitá, Península de Itapagipe, a função dos mesmos era atender o fluxo turístico e não o transporte convencional de passageiros.


Em dezembro de 1996, o Governo do Estado da Bahia, mais sensível à importância da atividade náutica de lazer como indutor de renda e emprego e diante das vantagens comparativas do litoral baiano, particularmente a Baía de Todos os Santos, criou o Centro Náutico da Bahia (CENAB), associação civil de caráter privado, sem fins lucrativos, sob a forma de organização não-governamental (ONG) (LOUREIRO, 2004).

 "O Centro Náutico da Bahia (CENAB) foi criado, por decreto, pelo Governo do Estado da Bahia, em dezembro de 1996, durante a gestão do governador Paulo Souto. Inicialmente vinculado à Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, o seu objetivo é o de desenvolver o segmento náutico no Estado. À medida que o trabalho do CENAB cresceu sua administração, a cargo de um grupo especial de trabalho, foi se tornando cada vez mais difícil. Para contornar as dificuldades vislumbraram-se duas alternativas: criar uma estrutura própria dentro do Governo (o que ia de encontro ao pensamento vigente de descentralização do Estado) ou transformá-lo em entidade não governamental, com o respaldo do governo com o principal mantenedor, para conduzir a política de desenvolvimento da atividade náutica (ZACARIAS, 2002, apud LOUREIRO, 2004, p.51). [...] O caminho escolhido foi o segundo: criou-se uma associação civil de caráter privado, sem fins lucrativos, sob a forma de organização não governamental. Essa ONG colocou a Bahia como pioneira ao estruturar esse programa específico para o desenvolvimento da náutica. O trabalho de captação e recepção de regatas e rallyes internacionais gerou todo o programa que vem se desenvolvendo nessa área, na Bahia (LOUREIRO, 2004, p.51)."

O plano de trabalho do CENAB se direcionou num primeiro momento na atração de regatas, tendo como escala a capital baiana. Essa estratégia visualizava o nicho de visitantes ligados a este segmento, não só os tripulantes dos veleiros, mas também repórteres de revistas e jornais especializados no assunto, dando visibilidade à Bahia no cenário globalizado da náutica, aumentando no futuro, o número de embarcações navegando no litoral ou atraindo novos eventos.


Outra meta foi à inserção de menores carentes no mundo da vela, através do aprendizado em barcos optimist, laser, e outros. A escolha desses aprendizes se daria por critérios que iam da freqüência escolar a um satisfatório rendimento pedagógico.

O CENAB também promoveu a construção de embarcações de lazer em solo Baiano. Nos Galpões da Petrobrás, localizados na Avenida Jequitaia, cedeu áreas aos empreendedores com o intuito de montar pequenos estaleiros. Logo que esses empreendimentos atingissem uma maior escala de produção, seriam alocados na Baía de Aratu, onde o maior espaço físico livre, permitiria não só a diversificação do leque de modelos oferecidos, mas também, o aumento no porte das embarcações produzidas.


Por último, foram implementados cursos básicos na arte da construção naval, visando à implementação de mão-de-obra apta a atuar na incipiente indústria náutica baiana. Ressalta-se convênio que foi assinado com a Association Du Grand Pavois da França, com o intuito de passar tecnologias à Bahia na área náutica. A França é o país com maior desenvolvimento no setor de veleiros de cruzeiros.


MARGARIDA E JOSEMAR