sexta-feira, 26 de abril de 2024

ARTIGO DO BLOG VIAJANTE SEM PORTO PUBLICADO NO SITE POLÍTICA AO PONTO

ARTIGO DO BLOG VIAJANTE SEM PORTO FOI PUBLICADO - https://viajantesemporto.blogspot.com/2013/03/o-negar-por-negar-e-responsabilidade.html NO SITE POLÍTICA AO PONTO - https://politicaaoponto.com.br/o-negar-por-negar-e-a-responsabilidade-funcional-nas-procuradorias-publicas/ , HOJE,  DIA 26/04/24. O TEMA VERSA SOBRE ATIVIDADE GOVERNAMENTAL, ESPECIFICAMENTE ATUAÇÃO DAS PROCURADORIAS PÚBLICAS.

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JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065

ARTIGO PUBLICADO NO ESTADÃO SOBRE O AVANÇO DO MAR E AÇÕES DOS EUA E HOLANDA PARA CONTER - ARTICLE PUBLISHED IN THE NEWSPAPER ESTADÃO ABOUT THE ADVANCE OF THE SEA AND ACTIONS BY THE USA AND THE NETHERLANDS TO CONTAIN

TRANSCREVEMOS ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO, https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/por-que-obras-de-holanda-e-eua-contra-o-avanco-do-mar-nao-funcionam-como-antes-e-o-que-fazer-agora/ , SOBRE OBRAS DOS EUA E HOLANDA PARA CONTER AVANÇO DO MAR EM SEUS TERRITÓRIOS, QUE NÃO FUNCIONAM COMO ANTES.

MAR AVANÇA E CAUSA DESTRUIÇÃO NO LITORAL NORTE DE ILHÉUS

O TEMA É RELEVANTE, INCLUSIVE ESTE BLOG COMENTOU https://viajantesemporto.blogspot.com/2017/10/mar-avanca-em-pontos-do-litoral-baiano.html SOBRE ÁREAS DA BAHIA ONDE O CRESCENTE AVANÇO DO MAR TEM CAUSADOS PREJUÍZOS MATERIAIS CRESCENTES, CITAMOS O LITORAL NORTE DE ILHÉUS E CACHA PREGOS NA ILHA DE ITAPARICA.

DESTRUIÇÃO EM CACHA PREGOS CAUSADA PELO AVANÇO DO MAR

ALERTAMOS SOBRE A PRETENSA PONTE SALVADOR - ITAPARICA EM RELAÇÃO AS MUTAÇÕES E EROSÕES DE ÁREAS LOCALIZADAS NA ILHA, ONDE RECEBERÃO OS PILARES, EM CONSEQUÊNCIA DO AVANÇO DO MAR, PRINCIPALMENTE POR ONDULAÇÕES E RESSACAS CAUSADAS PRO VENTOS DO QUADRANTE SUL E SUDESTE, .

JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065

Notícia


Por que obras de Holanda e EUA contra avanço do mar não funcionam como antes - e o que fazer agora?
Projetos que deveriam ser praticamente eternos, como os grandes diques holandeses, passam por reavaliação e reforço antes do previsto. Tema também preocupa Itália e Japão


Por José Maria Tomazela
15/12/2023 | 09h30
Atualização: 15/12/2023 | 12h39

Os efeitos das crescentes mudanças climáticas globais estão levando países sujeitos a inundações a reverem os sistemas de defesa contra o aumento no nível do mar. Projetos que deveriam ser praticamente eternos, como os grandes diques da Holanda e a barreira mecânica do Tâmisa, em Londres, estão sendo reavaliados muito antes do tempo previsto. O Japão e os Estados Unidos já se viram obrigados a reconstruir sistemas de barreiras que foram destruídos por tempestades marítimas recentes.

Muitos países ao redor do mundo estão no nível do mar ou abaixo dele, o que aumenta a preocupação com as mudanças do clima. A Organização Meteorológica Mundial, agência das Nações Unidas (ONU), apontou que o nível global do mar está subindo no dobro do ritmo registrado nas medições entre 1993 e 2002. Para os governos, o controle das inundações marítimas se torna uma questão relevante em suas políticas, na medida em que as populações começam a sofrer os efeitos do avanço do mar.

Desde 2019, o governo holandês empenha recursos no projeto de contenção da erosão no Afsluitdijk, uma barreira de 32 quilômetros construída entre 1927 e 1932 para segurar a força das águas que historicamente invadiam o país – mais da metade do território está abaixo do nível do mar.
Dique de Houtribdijk, em Lelystad, na Holanda, passou por reforço em 2019 Foto: REUTERS/Piroschka van de Wouw

O dique gigante, com 90 metros de largura, que sustenta uma das principais autoestradas dos Países Baixos, liga a província da Frísia ao norte da Holanda.

A barreira, fincada no fundo do mar, ultrapassa em 7,25 metros a linha d’água. O reforço será feito com 75 mil blocos geodesenhados, cada um com um chip que dará informações em tempo real sobre suas condições de resistência à água.

Os blocos serão instalados lateralmente, não influindo na altura do dique. Está prevista, ainda, a construção de duas estações de bombeamento que serão as maiores da Europa. A obra tem custo estimado em US$ 620 milhões e está em fase de contratação.

Os Países Baixos têm 523 quilômetros de costa, grande parte voltada para o turbulento Mar do Norte, e já foram devastados por enchentes e inundações.

Em 1953, uma onda gigantesca invadiu o sul do país e matou 1.835 pessoas, na província de Zeeland. A tragédia levou à construção do Oosterschelde, o maior dique com comportas do mundo, com 150 km de extensão. A barragem tem 66 pilares com mais de 50 metros de altura cada e comportas de aço entre estas colunas que regulam a entrada e saída de água. Inaugurada em 1986, a obra custou 2,5 bilhões de euros.

Leia também


Barreira no Tâmisa e comportas em São Petersburgo

Outros países europeus também se defendem do avanço do mar. Londres, a capital da Inglaterra, é protegida de inundações por uma grande barreira mecânica no rio Tâmisa, que é levantada quando o nível da água atinge altura crítica. O dique com comportas mede 525 metros de largura e protege de inundações uma área de 129 km² no centro de Londres.

A barreira foi projetada para fechar ocasionalmente quando há tempestades, mas a ativação do sistema já se tornou mais frequente. O constante acionamento não previsto levou a agência ambiental do Reino Unido a antecipar os estudos para aumentar a defesa contra as marés, o que estava previsto apenas para 2050.

O Complexo de Prevenção de Inundações de São Petersburgo foi construído na Rússia para proteger São Petersburgo das tempestades do Mar Báltico.

O sistema também tem uma função de tráfego, pois completa uma estrada circular ao redor de São Petersburgo. Onze barragens se estendem por 25,4 quilômetros e estão oito metros acima do nível da água para proteger a cidade das tempestades marítimas.
Thâmisa, em Londres, transbordou em dezembro após fortes chuvas Foto: REUTERS/Toby Melville

Duas comportas curvas de aço com 106 metros cada podem ser fechadas. Concluída em 2011, a obra custou 6 bilhões de dólares, mas já está sendo revista. Em 2017, a água subiu quase 2 metros e inundou áreas urbanas.

Após o Katrina, obra de US$ 14 bilhões

Nos Estados Unidos, a área metropolitana de New Orleans, no Estado de Louisiana, com 35% de sua área abaixo do nível do mar, é protegida por uma muralha de concreto com quase 8 metros de altura e 550 quilômetros de extensão.

A obra, que custou US$ 14,5 bilhões, foi projetada depois que o furacão Katrina destruiu a barreira existente na época e varreu a cidade, em 2005, deixando 1.600 mortos. A megaobra foi projetada em 2006 e concluída em 2015, dez anos após a tragédia. A barreira tem 73 estações de bombeamento, quatro comportas e três canais extravasores.
Comporta anti-inundação foi fechada diante de aproximação de tempestade, em 2019, em Nova Orleans. Cidade reforçou estrutura após desastre em 2005 Foto: REUTERS/Jonathan Bachman

A muralha americana, inspirada nos diques da Holanda, tem vida útil mínima de 100 anos. O custo da obra foi criticado na época, quando a infraestrutura da cidade ainda não tinha sido recuperada.

New Orleans tem a segunda maior taxa de disparidade de renda dos Estados Unidos e a expectativa de vida em suas zonas mais desfavorecidas é de apenas 54 anos, ou 25 anos menos do que em bairros ricos.

Sistema tenta conter marés em Veneza

Em Veneza, na Itália, a solução para reduzir o impacto das marés na cidade considerada patrimônio da humanidade foi construir um complexo sistema de barreiras mecânicas no Mar Adriático.
Maré alta inunda ruas de Veneza Foto: REUTERS/Manuel Silvestri - 8/12/2020

O conjunto de 78 barricadas retangulares de metal fica submerso e é acionado por bombas pneumáticas toda vez que a maré alta ameaça inundar a cidade turística. A obra demorou quase 20 anos para ser concluída, já custou US$ 6 bilhões e só ficará totalmente funcional em 2025.

O chamado Modulo Sperimentale Elettromeccanico (Mose) retém as marés de mais de 110 centímetros, isolando a Lagoa de Veneza do Adriático, protegendo as partes baixas da cidade histórica, especialmente a Praça São Marcos.
O chamado Modulo Sperimentale Elettromeccanico (Mose) retém as marés de mais de 110 centímetros, isolando a Lagoa de Veneza do Adriático, protegendo as partes baixas da cidade histórica Foto: REUTERS/Manuel Silvestri - 3/10/2020

Apesar do alto custo, o sistema não é totalmente confiável. Depois de uma inundação em dezembro de 2022, a Procuradoria da Basílica de São Marcos e a prefeitura de Veneza decidiram instalar barreiras de vidro ao redor da basílica. A estrutura temporária deve segurar as águas até o funcionamento pleno do sistema Mose.

Japão tem desafio contra tsunamis

O Japão foi obrigado a rever as barreiras contra o avanço do mar depois que um tsunami devastou a costa do país em março de 2011, atingindo a usina nuclear de Fukushima.

Ao menos 16 mil pessoas morreram no terremoto Tohoku, que provocou ondas de até 40 metros, destruindo completamente as linhas de defesa contra o mar. No lugar delas, foi construída uma muralha de concreto de 400 quilômetros com até 15 metros de altura. O muro gigantesco já resistiu a um terremoto de magnitude 7,4, em março de 2022.

A grande muralha japonesa, que custou US$ 12 bilhões, é criticada por ambientalistas porque, embora construída para defender a população dos efeitos das mudanças climáticas, acaba contribuindo para esse fenômeno.
Mulher anda em rua inundada em Takeo, à oeste da capital Tóquio Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon - 15/8/2021

Estima-se que as emissões geradas pela construção dos quebra-mares de concreto atinjam seis milhões de toneladas de CO2, levando em consideração o gigantismo da obra. A produção de cimento, usado para fazer o concreto, responde por 7% das emissões anuais de gases de efeito estufa no planeta.

No Brasil, muros e barreiras

Reportagem do Estadão mostrou que municípios do litoral de São Paulo e de outros Estados têm investido em obras de contenção para evitar o avanço do mar sobre áreas urbanas. Entre as medidas, estão muros para segurar ressacas, barreiras submersas para amenizar as ondas e o alargamento de praias, com a colocação de areia do próprio mar.

Especialistas afirmam que as medidas são paliativas, já que o aquecimento global vai tornar as ressacas mais frequentes e severas. Para eles, o mais importante é reduzir a ocupação da orla, que geralmente ocorre sem planejamento.
A prefeitura de Mongaguá constrói uma mureta mais larga, alta e reforçada em toda a orla da praia central na tentativa de conter as ondas e ressacas que invadem ruas e prédios na cidade do litoral paulista. Foto: Dyego Gonçalves/Prefeitura de Mongaguá/Divulgação

“Paredes de concreto, como o muro de Mongaguá, não vão parar o mar. Se não forem feitas com soluções baseadas na eco engenharia, a gente pode beneficiar a chegada de espécies invasoras, que terão impacto na atividade pesqueira”, disse na oportunidade Ronaldo Christofoletti, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e especialista em Ciência do Mar.

A engenheira ambiental Luiza Amancio, com formação em Ciência e Tecnologia do Mar, também não vê efetividade em barreiras físicas. “Algumas são medidas de curto prazo e planejadas sem apoio de especialistas. Ao tentar corrigir um problema, causam-se outros que podem fomentar mudanças climáticas a nível local, regional e até global.”


Enc

sexta-feira, 19 de abril de 2024

REGATA ARATU MARAGOJIPE - 2024 - 55 ANOS, ABRE INSCRIÇÃO - ARATU MARAGOJIPE REGATA - 2024 - 55 YEARS, REGISTRATION OPENS

INSCRIÇÕES PARA REGATA ARATU MARAGOJIPE 2024, COMPLETANDO 55 ANOS,  SE ENCONTRAM ABERTAS. ESTE EVENTO NÁUTICO PECULIAR, ATRAVESSANDO A BAÍA DE TODOS OS SANTOS, PASSANDO PELA FOZ DO RIO PARAGUAÇU, NAVEGANDO RIO A DENTRO ATÉ A CIDADE DE MARAGOGIPE, TESTEMUNHANDO PAISAGENS EXUBERANTES,  EDIFICAÇÕES COLONIAIS DE IGREJAS A FORTES, É UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL.

https://www.aratuiateclube.com.br/

ENTENDEMOS COMO IMPORTANTE A PARTICIPAÇÃO DE SAVEIROS, ESCUNAS E BARCOS CLÁSSICOS, NA REGATA, PARA FORTELECER O RESGATE DA NOSSA CULTURA NAVAL

A SEGUIR COLOCAMOS LINKS DA EXPEDIÇÃO QUE REALIZAMOS, COM NAVEGAÇÃO DE  SALVADOR ATÉ A CIDADE DE CACHOEIRA, SUBINDO O RIO PARAGUAÇU.

https://viajantesemporto.blogspot.com/2024/01/expedicao-maritima-ao-rio-paraguacu.html

https://viajantesemporto.blogspot.com/2024/01/expedicao-maritima-ao-rio-paraguacu-com.html

https://viajantesemporto.blogspot.com/2024/01/expedicao-maritima-ao-rio-paraguacu-com_17.html

https://viajantesemporto.blogspot.com/2024/01/expedicao-maritima-ao-rio-paraguacu-com_19.html

https://viajantesemporto.blogspot.com/2024/01/mais-que-alegria-o-barco-da-nossa.html

https://viajantesemporto.blogspot.com/2011/07/subir-o-rio-paraguacu-de-barco.html

JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065                    

quarta-feira, 17 de abril de 2024

O SILÊNCIO CIVILIZATÓRIO DAS ENTRANHAS DO UNIVERSO - POR QUE OS ETS NÃO NOS VISITAM - ONDE ESTÃO - THE CIVILIZATORY SILENCE FROM THE BOWELS OF THE UNIVERSE - WHY DON'T THE ETS VISIT US - WHERE ARE THEY

VOLTAMOS A DEVANEAR SOBRE A EXISTÊNCIA DE VIDA ALÉM DO PLANETA TERRA, NO CONTEXTO DA PROBALIDADE LASTREADA PELA IMENSIDÃO DO COSMO.

ESTE ESCRITO NÃO SE BASEIA EM EQUAÇÕES CIENTÍFICAS E NEM NO ACHISMO, MAS NO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE DE QUE A TERRA É UM SIMPLES PLANETA, SEM REGALIAS, SEM PRERROGATIVAS ENTRE OS INCONTÁVEIS ORBES DO UNIVERSO VISÍVEL. HORA. POR QUE APENAS NOSSO PLANETA OFERECERIA CONDIÇÕES BIOLÓGICA PARA SUPORTAR VIDA INTELIGENTE.

A PROVA INCONTESTÁVEL DA PLURARIDADE CIVILIZATÓRIA DA NOSSA E OUTRAS GALÁXIAS SE MATERIALIZARIA COM A PRESENÇA PERCEPTÍVEL DE EXTRATERRESTRE, ENTRE NÓS.

CIVILIZAÇÕES INTELIGENTES, DOMINANDO TECNOLOGIAS SUPERIORES COM CAPACIDADE PARA REALIZAREM VIAGENS ESPACIAIS ENTRE SISTEMAS SOLARES DISTANTES, POR QUE NÃO ESCALAM NA TERRA.

POR ANALOGIA, EXPLORADORES DE PAISES EUROPEUS PARTIRAM EM BUSCA DE NOVAS TERRAS, DE RECURSOS NATURAIS, TAMBÉM PELO ÍMPETO DO DESCONHECIDO. O MESMO SERIA PROCEDIMENTO DE PLANETAS HABITADOS, QUE CONCOMITANTEMENTE AO SEU AVANÇO CIENTÍFICO PARTIRIAM PARA JORNADAS EXPLORATÓRIAS, PRIMEIRO PARA SUAS CERCANIAS, APÓS, PARA OUTROS SISTEMAS E OUTRAS GALÁXIAS. ASSIM FOI O ROTEIRO TERRESTRE, PRIMEIRO A LUA, QUE É QUESTIONÁVEL, DEPOIS MARTE E ASSIM POR DIANTE.

NO FINAL DA II GUERRA MUNDIAL OS AMERICANOS CONFISCARAM O ENGENHEIRO ALEMÃO WERNHER VON BRAUN, LEVANDO-O PARA OS EUA. O MESMO FOI RESPONSÁVEL POR INÚMEROS PROJETOS BÉLICOS UTILIZADOS PELA  WEHRMACHT, INCLUSIVE PARTICIPOU ATIVAMENTE NO PROJETO DA V2, CONSIDERADO O PRIMEIRO MÍSSIL BALÍSTICO GUIADO, DE LONGA ALCANCE DA HISTÓRIA.

LAYUOT DE UM FOGUETE V2
VON BRAUN NOS EUA DEU CONTINUIDADE A SEUS EXPERIMENTOS. DURANTE A DÉCADA DE 1950 OCORRERAM DIVERSOS RELATOS DE AVISTAMENTOS DE OVNIS EM TERRITÓRIO AMERICANO, PRINCIPALMENTE PRÓXIMO A ÁREA SECRETA ONDE SE DESENVOLVIA OS PROJETOS ESPACIAIS AMERICANOS. ORA, EXISTEM POSSIBILIDADES RACIONAIS DESSES OBJETOS TEREM SIDOS PARAFERNÁLIAS TESTADAS PELOS AMERICANOS NAQUELE MOMENTO.

VON BRAUN

A LÓGICA QUE PERMEIA MEU DISCERNIMENTO, COMO DISSE ANTES, SE BASEIA NA PEQUENEZ DO PLANETA TERRA PERANTE A INCOMENSURABILIDADE DO UNIVERSO, ALÉM DA AUSÊNCIA DE CONDIÇÕES ESPECIAIS QUE COLOQUE O MESMO EM POSIÇÃO PRIVILEGIADA PARA AMPARAR VIDA BIOLÓGICA INTELIGENTE.

CURIOSAMENTE CONTINUO BUSCANDO A OPINÃO DE OUTROS SOBRE ESTE PARADOXO. O RETORNO, NO MEU ENTENDER NÃO É SATISFATÓRIO, VEJO COMO REFUTÁVEIS.

ALGUNS DIZEM QUE OS ET ESTÃO ENTRE NÓS, MAS SEM SE APRESENTAREM, PARA NÃO ASSUSTAREM OS TERRÁQUEOS. MAS POR QUE VIAJANTES ESPACIAIS COM TECNOLOGIAS INIMAGINÁVEIS PARA NOSSO CONHECIMENTO PRECISARIAM FICAR IMPERCEPTÍVEIS. COLOMBO, CABRAL E OUTROS EXPLORADORES QUE BUSCAVAM NOVAS TERRAS, AO ENCONTRAREM INDÍGENAS, COM FORMA DE VIDAS MAS RUDIMENTAR, ELES NÃO PEDIRAM LICENÇA, OCUPARAM.

OUTROS ALEGAM QUE OS ETS NÃO VÊM À TERRA POR QUE NOSSO PLANETA É INSIGNIFICANTE E NADA TERIA QUE OFERECER AOS VISITANTES. MAS SERÁ QUE NENHUMA NAVE SOFREU PANE MECÂNICO E NECESSITOU ATERRISAR POR AQUI PARA SANAR O PROBLEMA.

POR QUE A TERRA NÃO PODERIA SER CONSIDERADA UM PLANETA EXÓTICO PARA ALGUMAS DESSAS CIVILIZAÇÕES, QUE MERECESSE UMA VISITA, UM VIAGEM DE TURISMO INTERESTRELAR.

ALGUMAS DESSA CIVILIZAÇÕES PODE TER ÍMPETO COLONIZADOR, POR QUE NÃO DERAM UMA PASSADA POR NOSSO SISTEMA SOLAR E AQUI COLONIZARAM MARTE, JÚPITER, À TERRA.

TAMBÉM OS RÁDIOS TELESCÓPIOS NÃO CAPTARAM ATÉ O MOMENTO SINAIS CLAROS DE COMUNICAÇÃO VINDOS DO  ESPAÇO SIDERAL.

RADIOTELESCÓPIOS

SE ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS, POR QUE NÃO ALONGARAM SUA ESTADIA EM NOSSO PLANETA,  TAMBÉM, ABERTAMENTE NÃO REPASSARAM TECNOLOGIAS SUPERIORES COMO LEGADO.

EM SUMA, DISCERNIMOS SOBRE ESTE TEMA COM A CONVICÇÃO INSTINTIVA QUE O UNIVERSO É PLURAL EM CIVILIZAÇÕES INTELIGENTES, NÃO SENDO UM PRIVILÉGIO DO PLANETA TERRA ESTA REGALIA. POR QUE ENTÃO AUSÊNCIA DE EVIDÊNCIAS.

EM 2015, UM AMIGO CÁSSIO, ME INFORMOU SOBRE O PARADOXO DE FERMI, ENRICO FERMI ERA UM  FÍSICO QUE TRABALHAVA NO LABORATÓRIO NACIONAL DE LOS ALAMOS, EM CERTO DIA DE 1950, CAMINHANDO  PARA ALMOÇO JUNTO COM COLEGAS, OCORREU UMA DEBATE SOBRE UMA ONDA RECENTE DE AVISTAMENTO DE OVNIS. A DISCURSÃO SE APROFUNDOU, ATÉ QUE EM UM MOMENTO FERMI EXCLAMOU ONDE ELES ESTÃO.

ENRICO FERMI
NADA ACONTECE POR ACASO, O QUE EXISTE HOJE, EXISTIU ONTEM E EXISTIRÁ AMANHÃ, O  ALFA E ÔMEGA PRINCÍPIO E O FIM DE TUDO QUE FOI CRIADO. VEJAM, TOMEI CONHECIMENTO EM 2015 DE UM FÍSICO QUE ALMEJAVA ENTENDER A CAUSA DOS ETS E SEUS OVINIS, NÃO DEIXAREM EVIDÊNCIAS DE SUAS PASSAGENS E PRESENÇAS EM NOSSO PEQUENO MUNDO. TALVEZ OUTROS VIAGEM NESSA BUSCA DE RESPOSTA PARA O ENIGMA.




JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065 

terça-feira, 9 de abril de 2024

SOBRE A ÉTICA, SOBRE A ETIQUETA - ARTIGO PRODUZIDO POR MATHEUS OLIVA - ABOUT ETHICS, ABOUT ETIQUETTE - ARTICLE PRODUCED BY MATHEUS OLIVA

TRANSCREVEMOS NO BLOG VIAJANTE SEM PORTO MAIS UM ARTIGO PRODUZIDO POR MATHEUS OLIVA. BOA LEITURA.

https://www.correio24horas.com.br/colunistas/sobre-etica-sobre-etiqueta-0324


Toda unanimidade é burra - Ética, Etiqueta, Acarajé, Salvador, Bahia, Brasil Crédito: Matheus Oliva

JOSEMAR 

ECONOMISTA - CORECON 2065


quarta-feira, 3 de abril de 2024

OS NAVIOS, MINHA INFÂNCIA -1963 - 1970, BARRA - CIDADE DO SALVADOR - ESTADO DA BAHIA - THE SHIPS, MY CHILDHOOD -1963 - 1970, BARRA - SALVADOR CITY - BAHIA STATE

NO INÍCIO DA DÉCADA DE 60, PRECISAMENTE 1962, APÓS PASSARMOS UM ANO MORANDO NO RIO DE JANEIRO MEUS PAIS DECIDIRAM REGRESSAR A SALVADOR E  FIXAR RESIDÊNCIA. ALUGAMOS APARTAMENTO NO BAIRRO DA BARRA, EDIFÍCIO MARTA ROCHA.

MEU PAI, OFICIAL DA MARINHA DE GUERRA, NÃO INDUZIA  AOS FILHOS AS ROTINAS DAS FAINAS NÁUTICAS, MAS, COMO  O PROGENITOR TEM UMA TENDÊNCIA A SE TORNAR UM ESPELHO DE EXEMPLOS PARA OS FILHOS, DESDE CRIANÇA ME ENVOLVI COM O MUNDO NAVAL.

NAS NOSSAS IDAS A LOBRAS - LOJAS BRASILEIRAS, QUE TAMBÉM ERA CONHECIDA PELO NOME 4400, COM MINHA MÃE E MEUS IRMÃOS, QUANDO PASSEAVAMOS NA AV. 7, TIVE O MEU PRIMEIRO CONTATO COM OS MODELOS DE MINIATURA DE MONTAR DA REVELL, FIQUEI MARAVILHADO, FOI O PRESENTE DE NATAL MEU E DE MEU IRMÃO, ESTAVAMOS NO MÊS DE DEZEMBRO DE 1971, FIQUEI COM O COURAÇADO U.S.S.  MISSOURI E MEU IRMÃO COM O CRUZADOR HELENA. A SEMANA QUE PASSOU ATÉ A NOITE DE NATAL FOI DE EXPECTATIVA, ATÉ ABRIRMOS NOSSOS PRESENTES. A INFÂNCIA TEM SUAS FACETAS DE UMA ALEGRIA INGÊNUA E VERDADEIRA.

U.S.S MISSOURI 

VERANEAVAMOS EM AMOREIRAS, NA ILHA DE ITAPARICA, NA ÉPOCA NÃO EXISTIA O FERRY BOAT, A VIAGEM ERA PELO SISTEMA ANTIGO, EMBARCAVAMOS NOS NAVIOS DA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO BAHIANA, NO COMÉRCIO, O NAVIO ESCALAVA EM PORTO DOS SANTOS, POPULARMENTE CHAMADA DE PORTO SANTOS, QUANDO TINHA PASSAGEIROS, APÓS, MANGUINHOS, AMOREIRAS, E A CIDADE DE ITAPARICA.

NAVIO MASCOTE DA ANTIGA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO BAHIANA

AO LARGO DE CADA LOCALIDADE O NAVIO REDUZIA A MARCHA, SAVEIROS DE VELA DE PENA VINHAM PEGAR OS PASSAGEIROS. ERA UMA OPERAÇÃO PITORESCA, COM O TRANSBORDO DE CRIANÇAS, IDOSOS E MUITA  BAGAGEM, PRINCIPALMENTE COM ALIMENTOS E OUTROS PRODUTOS, QUE NÃO ERAM ENCONTRADOS FACILMENTE NOS ARMAZÉNS DESSES LOCAIS.

NAVIO JOÃO DAS BOTAS DA ANTIGA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO BAHIANA
AS IDAS À AMOREIRAS ME APROXIMOU MAIS  AINDA DO CONVÍVIO COM O MUNDO NÁUTICO, PRINCIPALMENTE DOS SAVEIROS, SEUS MESTRES E MARINHEIROS.

SAVEIRO VELA DE PENA, DEMANDANDO DE SALVADOR PARA ALGUMA LOCALIDADE DA ILHA DE ITAPARICA OU RECÔNCAVO.

NO EDIFÍCIO MARTA ROCHA TINHAMOS UMA VISTA PRIVILEGIADA DO OCEANO ATLÃNTICO.  COMECEI A OBSERVAR AS EMBARCAÇÕES QUE DEMANDAVAM OU ZARPAVAM DA BAÍA DE TODOS SANTOS, TANTO RUMO AO SUL, COMO AO NORTE. CURIOSO PERGUNTAVA A MEU PAI QUE TIPO DE NAVIO ERA AQUELE, SUAS DIMENSÕES, SEU RUMO, MESMO SENDO CRIANÇA, ME TORNEI UM ESPECIALISTA, SABIA DISTINGUIR UM CARGUEIRO DE UM PETROLEIRO, UM NAVIO DE  PASSAGEIRO, REBOCADOR, NAVIOS DE GUERRA.

EM 1970, JÁ COM 14 ANOS, MEU HORIZONTE SE AMPLIOU, POR QUE MINHA TIA GLÓRIA QUE MORAVA COM A GENTE, JUNTO COM MINHA PRIMA MARILEIDE, ADQUIRIU UM APARTAMENTO NO  BAIRRO DA VITÓRIA, EDIFICIO MONTE NEGRO JUNIOR, DO LADO MAR, ONDE COMECEI A FREQUENTAR, ESTUDAVA NO COLÉGIO MARISTAS PELA MANHÃ, NO FINAL DA TARDE RETORNAVA PARA CASA COM MINHA MÃE QUE LECIONAVA INGLÊS NO COLÉGIO CENTRAL.

DO APARTAMENTO TINHA UMA VISÃO DOS NAVIOS FUNDEADOS NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS  E UMA PARTE DO PORTO DE SALVADOR, DENOMINADO CAIS DE 10 METROS. 

QUANDO COMPLETEI 15 ANOS DE IDADE, EM 06 DE SETEMBRO DE DE 1971, GANHEI UM PRESENTE DOS DEUSES, DIGNO DE UM CAPITÃO, UM BINÓCULO, MINHA MÃE QUANDO CHEGOU MEIO DIA COM AQUELA CAIXA EMBALADA, AO ABRIR, A ALEGRIA FOI INCOMENSURÁVEL, UM BELO E POTENTE BINÓCULO, PARA OBSERVAR TODO TRAFÉGO MARÍTIMO NO PASSADIÇO DA BARRA E DA VITÓRIA. QUE DIA MARAVILHOSO,  NAQUELA MESMA TARDE FUI INAUGURAR MEU BINÓCULO NA CASA DE MINHA TIA.

LEMBRO DO PRIMEIRO NAVIO QUE OBSERVEI, UM PETROLEIRO COM SUPER ESTRUTURA A  RÉ E MEIA NAU, ESTAVA FUNDEADO, MAS APARENTEMENTE EM TESTE DE MAR, POIS LEVANTOU FERRO, DEMANDOU EM DIREÇÃO A MADRE DE DEUS, RETORNOU E FUNDEOU.

A PARTIR DESSE TEMPO ME TORNEI UM ESPECIALISTA EM IDENTIFICAR A QUE ARMADOR O NAVIO PERTENCIA, SUAS DIMENSÕES, CAPACIDADE DOS EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO DE CARGA, SUA BANDEIRA.

TINHA MEUS CARGUEIROS PREFERIDOS, OS LINERES DO LLOYD, ALIANÇA, NETUMAR E FROTA OCEÂNICA BEASILEIRA. ZEUS, NETUNO E MINERVA, DA NETUMAR, OLINDA, FLAMENGO E MARINGÁ DA ALIANÇA, ITANAGÉ, ITAITÉ, ITAPÉ DO LLOYD.

NETUNO
OS NAVIOS DE PASSAGEIROS ROSA DA FONSECA E ANA NERY DO LLOYD BRASILEIRO, REALIZAVAM CRUZEIROS DOS PORTOS DE SANTOS E RIO DE JANEIRO PARA MANAUS, ESCALANDO EM SALVADOR E OUTROS PORTOS DO NORDESTE.

OUTRA CLASSE DE NAVIOS COM VÁRIAS UNIDADES LANÇADAS E DIVERSAS VARIANTES FORAM OS SD-14, UM PROJETO INGLÊS DE CONSTRUÇÃO SIMPLES COM EXCELENTE OPERACIONALIDADE, ERAM CHAMADOS DE  VOLKS DO MAR.


NAVIO SERRA VERDE SD-14 MARK III DA ALIANÇA

A COMPANHIA AMERICANA MOORE MCCORMACK FREQUENTAVA O PORTO DE SALVADOR COM BELÍSSIMO LINERS, COM ROTA PARA A COSTA LESTE DOS EUA.

DURANTE A DÉCADA DE 1970, UM NOVO SISTEMA DE NAVIOS INICIOU ESCALA EM NOSSO PORTO, ERAM OS NAVIOS LASH, TRANSPORTAVAM BARCAÇA, QUANDO FUNDEAVAM AS BARCAÇAS ERAM DESCIDAS PELA POPA, ATRAVÉS DE UM GUINDASTE QUE SE DESLOCAVA SOBRE TRILHO NO CONVÉS, SEU MANUSEIO ERA REALIZADO POR REBOCADORES, OUTRAS BARCAÇAS QUE ESTAVAM ALOCADAS NO PORTO SEGUIAM O CAMINHO INVERSO. A PRINCÍPIO ESSE SISTEMA TEVE UM PERÍODO OPERACIONAL CURTO.

DELTA MAR


NA ÉPOCA, OS NAVIOS DA FRONAPE, BRAÇO LOGÍSTICO DA PETROBRAS, FREQUENTAVAM O TERMINAL DE MADRE DE DEUS. LEMBRO DA CLASSE PRESIDENTE, QUANDO CONSTRUÍDOS ERAM OS MAIORES NAVIOS DA AMÉRICA DO SUL. CONHECIDOS COMO SUPER TANQUES.

PRESIDENTE JOÃO GOULART
LLOYD CUIABÁ DA CLASSE DE PEQUENOS LINERS, COM OS IRMÃOS HUMAITÁ E ALTAMIRA


OUTROS ARMADORES QUE ESCALAVAM EM SALVADOR, CITO A YBARRA, ESPANHOLA COM SEUS NAVIOS DE CARGA GERAL, CASCOS BRANCOS, ALÉM DE 2 DE PASSAGEIROS, EM TRAFEGO DA EUROPA ATÉ O RIO DA PRATA, BUENOS AIRES E MONTEVIDÉU, O CABO SAN VICENTE E CABO DE SAN ROQUE.



A ARMADORA ELMA ERA UMA ESTATAL ARGENTINA, HAMBURG SUD ALEMÃ, OUTROS NAVIOS ESTRANGEIROS HABITUALMENTE TOCAVAM NOSSO PORTO, POLONESES QUE CARREGAVAM MAGNESITA, DA ANTIGA IUGOSLÁVIA, HOLANDESES, JAPONESES EMBARCANDO FERRO LIGA, BELGAS, SUECOS, PORTUGUESES QUE TAMBÉM LEVAVAM SISAL EM FARDOS, NORUEGUESES DA IVARAN LINES, ENTRE OUTROS.

UMA CLASSE DE NAVIOS ENCOMENDADA PELA ARMADORA NETUMAR, ERAM LINERS DA CLASSE PRINASA PRI 121, AMÁLIA, CAIÇARA E JOANA. TINHA ENTRE SEUS APARELHOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA UMA CÁBREA DE 60T. NO MEU MUNDO IMAGINÁRIO DE CRIANÇA, GOSTAVA DE OBSERVAR NAVIOS CARGUEIROS COM CÁBREAS E COM  DUAS ESTRUTURA HABITÁVEIS, A MEIA NAU E A RÉ, ERAM OS MEUS PREFERIDOS.

LINER AMÁLIA DA NETUMAR

TENTO REPRESENTAR NESTE ESCRITO, AS PRINCIPAIS CARGAS MOVIMENTADAS PELO PORTO DE SALVADOR A ESTE TEMPO, NO SENTIDO EXPORTAÇÃO, FUMO, CACAU E DERIVADOS, SUCO CONCENTRADO DE LARANJA, MAGNESITA E FERRO LIGAS EM GRANEL,  BALER TWINE, CORDÉIS DERIVADOS DE SISAL E O PROPRIO SISAL EM FARDO, COUROS CURTIDOS, FIBRAS DE PIAÇAVA EM BRUTO.

A EXPORTAÇÃO DE ÓLEO DE MAMONA ERA OPERACIONALIZADA ATRAVÉS DE BARCAÇA AUTOPROPULSADA, A MESMA RECOLHIA O ÓLEO NA EMPRESA SANBRA, QUE TINHA SUA UNIDADE FABRIL NA ENSEADA DOS TAINHEIROS LOCALIZADA NO BAIRRO DA RIBEIRA, COM PIER PRÓPRIO. HAVIA OUTRA INDÚSTRIA EM PARIPE.

NO SENTIDO IMPORTAÇÃO, TRIGO EM VOLUME ASSUMIA A LIDERANÇA, MANGANÊS, MAÇÃS, PAPEL IMPRENSA, ENXOFRE, BACALHAU, UVAS, FERTILIZANTES.

O PORTO DE SALVADOR PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS COM MAIOR DIMENSÃO E PESO TINHA UMA CÁBREA NUITO ANTIGA, CUJO NOME DESCONHEÇO, MAS EM IMAGENS DA DÉCADA DE 1940, OBSERVAVA A MESMA ATRACADA NO 1º ARMAZEM, ACREDITO QUE NO SEU INICIO ERA MOVIDA A VAPOR. NO DECORRER DE 1970 O PORTO FOI DOTADO DE UMA CÁBREA DE ORIGEM HÚNGARA, A RONDÔNIA, CAPACIDADE 100 TON, COM PROPULSÃO PRÓPRIA, ELÉTRICA. ESTE QUIPAMENTO FOI UTILIZADO PARA MOVIMENTAR CONTÊINERES, LOGO QUANDO SE INICIOU ESSA OPERAÇÃO NO NOSSO PORTO.

CÁBREA NO PORTO DE SALVADOR, A DIREITA DA FOTO, NO CAIS DA BAHIANA. IMAGEM PROVAVELMENTE FINAL DA DÉCADA DE 1940.
HOJE ONDE SE LOCALIZA O TECON SALVADOR, CHAMAVA-SE CAIS DE 10 METROS, EM RAZÃO DO CALADO SER NESTE PATAMAR, NESTA ÁREA MOVIMENTAVA-SE  PRATICAMENTE TODA CARGA A GRANEL, A EXCEÇÃO DO TRIGO, CONTANDO COM UMA ESTRUTURA DE ARMAZENAGEM DA MAGNESITA.

O CAIS DE LIGAÇÃO, LIGANDO O CAIS DE 10 METROS AO DE CARVÃO, OPERAVA FERTILIZANTES. O CAIS DE CARVÃO, TEM ESSA DENOMINAÇÃO POIS DURANTE O PÉRÍODO DA NAVEGAÇÃO A VAPOR, NESTE LOCAL FICAVA ARMAZENDO A CÉU ABERTO TODO CARVÃO QUE ABASTECIA OS VAPORES QUE POR AQUI TOCAVAM.


NAVIO ANA NERY, IRMÃO DO ROSA DA FONSECA
https://www.novomilenio.inf.br/rossini/loydbras.htm

ALMIRANTE GRAÇA ARANHA, CLASSE PERSONALIDADE DO LLOYD, ELEGANTES CARGUEIROS, ESCALANDO COM FREQUÊNCIA NO PORTO DE SALVADOR

NO INICIO DA DÉCADA DE 1970, ALÉM DO PORTO DA CAPITAL MUITOS DESSES NAVIOS APORTAVAM EM ILHÉUS, PORTO DE MALHADO, PARA EMBARQUE DE CACAU EM AMÊNDOAS E POSTERIORMENTE DERIVADOS, APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PARQUE MANUFATUREIRO NESSA CIDADE.


GUANABARA DO LLOYD COM SEUS IRMÃOS TURIAÇU, E TODOS OS SANTOS, UM QUARTO O PARANAGUÁ FOI A PIQUE
https://www.facebook.com/lloydbras/?locale=pt_BR

O QUE RETRATO NESTE TEXTO VEM A MINHA MENTE COM NOSTALGIA, EM RELAÇÃO AOS DIAS DE HOJE DA NAVEGAÇÃO COMERCIAL, ONDE OS NAVIOS CRESCERAM EM DESLOCAMENTO, EM DIMENSÕES GEOMÉTRICAS, EM PRODUTIVIDADE NA CADÊNCIA DAS OPERAÇÕES, MAS NÃO RETIVERAM O CHARME DOS  CARGUEIROS CLÁSSICOS DE CARGA GERAL DE 1950, 1960 E 1970, COM  SUPERESTRUTURAS A MEIA - NAU, CHAMADAS DE ILHAS, ALGUNS TINHAM ESPAÇO HABITÁVEL A RÉ, ONDE TAMBÉM FICAVAM LOCALIZADAS AS MÁQUINAS.

CARGUEIRO CLÁSSICO COM SUPERESTRUTURA A RÉ E MEIA - NAU, ERAM OS MEUS PREFERIDOS
ERAM APARELHADOS COM PAUS DE CARGAS, OS MAIS MODERNOS TINHAM COMPOSIÇÃO MISTA COM GUINDASTES, OUTROS POSSUIAM UMA CÁBREA A MEIA NAU PARA MOVIMENTAÇÃO COM PESO EXCESSIVO.

A ESTRUTURA A RÉ EM CARGUEIROS CLÁSSICOS MAIS ANTGOS ERA HABITÁVEL POR TRIPULANTES DE MENOR HIERARQUIA.
A PARTIR DO INICIO DE 1970 O PORTO DE SALVADOR INICIOU A OPERAÇÃO COM CONTÊINERES DE FORMA PONTUAL, PRINCIPALMENTE COM DERIVADOS DE CACAU, DIRECIONADOS PARA COSTA LESTE DOS EUA, EM NAVIOS MOORE MCCORMACK E NETUMAR.

AS UNIDADES PORTUÁRIAS EXISTENTES NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS, ALÉM DO PORTO DE SALVADOR, TÍNHAMOS O TERMINAL DA USIBA OPERANDO MINÉRIO DE FERRO NO SENTIDO IMPORTAÇÃO, O TERMINAL DA DOW QUÍMICA, PRODUTOS QUÍMICOS, O TEMADRE - TERMINAL DE MADRE DE DEUS, PETRÓLEO E DERIVADOS, CIMENTO ARATU, CALCÁRIO. EXISTIA OUTRO TERMINAL DE UMA CIMENTEIRA, PERTO DA USIBA.


CANTUÁRIA PERTENCIA A UMA SEGUNDA CLASSE DE LINERS
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TENHO UMA DÚVIDA A RESPEITO DE NAVIOS DE PASSAGEIROS QUE APORTAVAM EM SALVADOR, MAS NÃO ATRACAVAM, FICANDO AO LARGO, COM OS PASSAGEIROS SE DIRIGINDO A TERRA EM LANCHAS E ESCALER DO PRÓPRIO NAVIO, COMO SE HOUVESSE RESTRIÇÃO DE CALADO E COMPRIMENTO PARA MANOBRAS NA BACIA DE EVOLUÇÃO. POSSO CITAR: QUEEN ELIZABETH, S.S. CANBERRA, SS ROTTERDAM,  SS MICHELANGELO. MUITOS DESSES NAVIOS FORAM CONSTRUÍDOS PARA A TRAVESSIA DO ATLÂNTICO ENTRE A  EUROPA E OS EUA, COM A CONCORRÊNCIA DOS AVIÕES O TRECHO NÃO SE TORNOU MAIS ATRATIVO, DIRECIONANDO MUITOS DELES AO NICHO DE CRUZEIROS MARÍTIMOS DE VOLTA AO MUNDO.

O SS FRANCE NESSE TEMPO ERA O MAIOR NAVIO DE PASSAGEIRO, TAMBÉM ESCALOU ALGUMAS VEZES EM SALVADOR, PERMANECENDO  AO LARGO.

SS FRANCE

EUGÊNIO C E FUNCHAL ERAM OUTRAS PRESENÇAS CONSTANTES EM NOSSO PORTO. 

EUGÊNIO C

PAQUETE FUNCHAL
https://marietaborges.blogspot.com/2011/06/que-saudade-do-navio-funchal.html

HOJE NAVIOS DO PORTE DO MSC GRANDIOSA, COM 331 M ATRACAM SEM RESTRIÇÃO NO PORTO DE SALVADOR E ATÉ EM MALHADO ILHÉUS, EM COMPARAÇÃO AOS 250 M DO CANBERRA. CONVERSANDO COM UM AMIGO, INCLUSIVE FOI GERENTE DO PORTO E DIRETOR DE OPERAÇÕES DA CODEBA, ME RESPONDEU QUE POSSIVELMENTE ERA POR RECEIO, MAS NEM ELE SOUBE REALMENTE A VERDADEIRA RAZÃO.

SS ROTTERDAM

A PRATICAGEM OPERAVA COM EMBARCAÇÕES DE CASCO DE MADEIRA. POUCOS ERAM OS BARCOS DE APOIO PARA LEVAREM RANCHO E PEÇAS AOS NAVIOS FUNDEADOS, LEMBRO-ME DA EL REIS QUE ATENDIA NAVIOS DA FRONAPE. EM RELAÇÃO AOS REBOCADORES É TRIVIAL COMENTAR SUAS DIMENSÕES E FORÇA DE TRAÇÃO EM RELAÇÃO AOS TUGS DE HOJE, MAS É EVIDENTE QUE OS NAVIOS NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1970, TINHAM MENOR DESLOCAMENTO DO QUE OS NAVIOS ATUAIS.

SS MICHELANGELO
EM 1973 COM A CONSTRUÇÃO DO EMISSÁRIO SUBMARINO DO RIO VERMELHO, UM REBOCADOR CHAMADO LAURA MARIA ROUBAVA-ME A ATENÇÃO, POR SEU PORTE TRADICIONAL, SE NÃO ME ENGANO SEU PAVILHÃO ERA VENEZUELANO. EM OUTUBRO DE 1973 UMA FRENTE FRIA TROUXE MAR GROSSO E UMA DAS BALSAS FOI A PIQUE COM A PERDA DE 2 VIDAS. 

O PORTO DE SALVADOR RECEBEU PARA SUAS OPERAÇÕES EM 1976 OU INICIO DE 1977 O REBOCADOR MAR DE ESPANHA, POSSIVELMENTE TINHA A MAIOR FORÇA DE TRAÇÃO ENTRE AQUELES QUE OPERAVAM NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS.TIVE O PRAZER DE VISITAR ESTE REBOCADOR JUNTO COM MEU PAI QUE ERA COLEGA E AMIGO DO COMANDANTE LARANJEIRA, EM 1977. NESTA MESMA OCASIÃO TIVE A OPORTUNIDADE DE IR A BORDO DO NAVIO GUANABARA DO LLOYD BRASILEIRO.

MSC GRANDIOSA
É O QUE TENHO PARA CONTAR DESSE TEMPO RICO EM MINHAS LEMBRANÇAS DAS FAINAS  DO MAR, PODERIA TRAZER NOVOS DETALHES, MAS QUE ME FOGEM A MEMÓRIA NESTE MOMENTO


JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065


quinta-feira, 28 de março de 2024

LINHA FÉRREA LIGANDO O PORTO DE JUAZEIRO, HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO AO PORTO DE ARATU , INVESTIMENTO PRIORITÁRIO PARA BAHIA - RAILWAY LINE CONNECTING THE PORT OF JUAZEIRO, SÃO FRANCISCO WATERWAY TO THE PORT OF ARATU, PRIORITY INVESTMENT FOR BAHIA -

DURANTE O  SÉCULO XIX A BAHIA CONTAVA COM LINHA FÉRREA LIGANDO A CIDADE DE SALVADOR A JUAZEIRO NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO.

ESSE TRECHO FERROVIÁRIO ASSUMIU UM PROTAGONISMO NO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E CARGAS ENTRE A CAPITAL DA BAHIA E A REGIÃO DO RIO SÃO FRANCISCO, CENTRALIZANDO EM JUAZEIRO E SEU PORTO.


ESSE EMPREENDIMENTO DESEMPENHOU PAPEL RELEVANTE NO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO. HOJE APENAS ALGUNS RESQUÍCIOS DE TRILHOS EM ZONA URBANA SÃO  TESTEMUNHAS DESSE PASSADO.

ESTE BLOG DESCORTINA UM VETOR DE DESENVOLVIMENTO PARA ECONOMIA DO ESTADO COM CONSTRUÇÃO DE UM NOVO TRECHO DE FERROVIA ENTRE ESTAS 2 CIDADES, TRANSPORTANDO CARGAS DE VALOR AGREGADO, A EXEMPLO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS VINDOS DO CENTRO INDUSTRIAL DE CAMAÇARI E CARGAS DESEMBARCADAS POR CONTÊINERES NO PORTO DE SALVADOR, TRAZENDO DA REGIÃO DO SÃO FRANCISCO, ATRAVÉS DO PORTO DE JUAZEIRO, COMMODITIES, PRODUTOS AGRÍCOLAS, EM SUA PREDOMINÂNCIA. 

PORTO COTEGIPE
COMBOIOS DE CHATAS NAVEGARIAM DE PIRAPORA PARA O PORTO DE JUAZEIRO, NO SENTIDO INVERSO OUTRAS DEMANDAS SERIAM ATENDIDAS.

PORTO DE ARATU

É NOTORIO QUE O RIO SÃO FRANCISCO TERIA QUE PASSAR POR UM PROCESSO DE BATIMETRIA E DESASSOREAMENTO PARA PERMITIR PROFUNDIDADES ADEQUADAS. 

VINHOS, AÇUCAR, GIPSITA, MINÉRIO DE FERRO, FRUTAS E OUTROS PRODUTOS AGRÍCOLAS, ARMAZENADOS EM CONTÊINERES SEGUIRIAM PARA O PORTO DE SALVADOR PARA SEREM EXPORTADOS. DOS CENTROS INDUSTRIAIS DO ENTORNO DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS E SUA HINTERLÂNDIA, RESINAS PLÁSTICAS, INSUMOS QUÍMICOS, PEÇAS PARA ENERGIA EÓLICA, ALIMENTOS PROCESSADOS.

TERMINAL ENSEADA

OS INVESTIMENTOS EM ANDAMENTO NO PORTO DE ARATU, COM ADAPTAÇÃO DE UM DOS SEUS TERMINAIS PARA MOVIMENTAÇÃO DE GRANÉIS AGRÍCOLA, O TERCEIRO BERÇO DO PORTO COTEGIPE, E EMBARQUES PIONEIROS DE SOJA NO PORTO ENSEADA, OFERECEM CONTORNO DE VIABILIDADE A ESTA FERROVIA.



UM PROJETO DESSA NATUREZA E SUA RELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO, APRESENTARIAM UM ATRATIVO SIGNIFICATIVO PARA INVESTIDORES ESTRANGEIROS E GRUPOS NACIONAIS, PRINCIPALMENTE PELO VALOR AGREGADO DAS MERCADORIAS TRANSPORTADAS. SE CONSTITUINDO EM UM VETOR DESENVOLVIMENTISTA PARA BAHIA, MAIS RELEVANTES QUE PROJETOS FARAÔNICOS, COMO PONTE SALVADOR ITAPARICA, FIOL,  PORTO SUL, VLT E POR AI VAI.

RESSALTAMOS QUE, O INVESTIMENTO NÃO APROVEITARIA A ESTRUTURA REMANESCENTE,  PRATICAMENTE INEXISTENTE, E SIM SERIA UM NOVO PROJETO. ALÉM DA POSSIBILIDADE DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EM COMPOSIÇÃO APENAS COM ESTA FINALIDADE. A DISTÂNCIA ENTRE SALVADOR E JUAZEIRO DE MAIS DE 500 KM SE TORNARIA COMPETITIVA EM RELAÇÃO AO TRANSPORTE RODOVIÁRIO. TERÍAMOS CARROS LEITOS, DOTADOS DE RESTAURANTES.


JOSEMAR 

ECONOMISTA - CORECON 2065