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domingo, 8 de junho de 2025

FILOSOFIA DO DIA - 08/06/2025 - SOCRATES - PHILOSOPHY OF THE DAY - 06/08/2025 - SOCRATES

CONTAM QUE O FILÓSOFO GREGO SÓCRATES (470 A.C.), ERA VISTO CONTINUAMENTE A PASSEAR PELO MERCADO PRINCIPAL DA CIDADE DE ATENAS.

UM DIA, UM DOS SEUS DISCÍPULOS PERGUNTOU-LHE: “MESTRE, APRENDEMOS CONSIGO QUE TODO O SÁBIO LEVA UMA VIDA SIMPLES. MAS VOCÊ NÃO TEM SEQUER UM PAR DE SAPATOS”.

“CORRETO”, RESPONDEU SÓCRATES.

O DISCÍPULO CONTINUOU: “CONTUDO, TODOS OS DIAS VEMO-LO NO MERCADO PRINCIPAL, ADMIRANDO AS MERCADORIAS. PODERÍAMOS JUNTAR ALGUM DINHEIRO PARA QUE SE POSSA COMPRAR ALGO?”

“TENHO TUDO O QUE DESEJO – RESPONDEU SÓCRATES – MAS ADORO IR AO MERCADO PARA DESCOBRIR QUE CONTINUO COMPLETAMENTE FELIZ SEM TODO ESSE MONTE DE COISAS”.

SOCRATES


https://www.biography.com/scholars-educators/socrates

Sócrates (em grego: Σωκράτης, AFI: [sɔːkrátɛːs], transl. Sōkrátēs; Alópece, c. 470 a.C. – Atenas, 399 a.C.)[1] foi um filósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga. Creditado como um dos fundadores da filosofia ocidental, é até hoje uma figura enigmática, conhecida principalmente através dos relatos em obras de escritores que viveram mais tarde, especialmente dois de seus alunos, Platão e Xenofonte, bem como pelas peças teatrais de seu contemporâneo Aristófanes. Muitos defendem que os diálogos de Platão seriam o relato mais abrangente de Sócrates a ter perdurado da Antiguidade aos dias de hoje.[2]

Através de sua representação nos diálogos de seus estudantes, Sócrates tornou-se renomado por sua contribuição no campo da ética, e é este Sócrates platônico que legou seu nome a conceitos como a ironia socrática e o método socrático (elenchus). Este permanece até hoje a ser uma ferramenta comumente utilizada numa ampla gama de discussões, e consiste de um tipo peculiar de pedagogia no qual uma série de questões são feitas, não apenas para obter respostas específicas, mas para encorajar também uma compreensão clara e fundamental do assunto sendo discutido. Foi o Sócrates de Platão que fez contribuições importantes e duradouras aos campos da epistemologia e da lógica, e a influência de suas ideias e de seu método continuam a ser importantes alicerces para boa parte dos filósofos ocidentais que se seguiram a ele.

Nas palavras do filósofo britânico Martin Cohen, Platão, o idealista, oferece "um ídolo, a figura de um mestre, para a filosofia. Um santo, um profeta do 'Deus-Sol', um professor condenado por seus ensinamentos como herege.".[3]


JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065

quarta-feira, 28 de maio de 2025

FILOSOFIA DO DIA - 28/05/2025 - BENJAMIN FRANKLIN - PHILOSOPHY OF THE DAY - 05/28/2025 - BENJAMIN FRANKLIN



AQUELE QUE DESEJAR TIRAR A LIBERDADE DE UMA NAÇÃO COMEÇARÁ ATACANDO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO - BENJAMIN FRANKLIN

BENJAMIN FRANKLIN

Benjamin Franklin (Boston, 17 de janeiro de 1706Filadélfia, 17 de abril de 1790) foi um polímata estadunidense.[1] Considerado um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos,[2] foi um dos líderes da Revolução Americana, conhecido por suas citações e experiências com a eletricidade. Foi ainda o primeiro embaixador dos Estados Unidos na França.

Deísta, e uma figura representativa do iluminismo, correspondeu-se com membros da sociedade lunar e foi eleito membro da Royal Society.

História

Juventude

Benjamin Franklin nasceu em Milk Street, Boston. O seu pai, Josiah Franklin, era comerciante de velas de cera, e casou duas vezes. Benjamin foi o 17.º filho de 20 crianças nascidas dos dois casamentos.

Deixou os estudos aos dez anos de idade e aos doze começou a trabalhar como aprendiz do seu irmão, James, um impressor que publicava um jornal chamado "The New-England Courant".[3] Tornou-se colaborador da publicação e foi seu editor nominal, escrevendo as cartas, sob o pseudônimo de Mrs. Silence Dogood, uma viúva de meia idade.[4][5] Depois de uma discussão com o irmão, Benjamin fugiu, causa que o transformou em um fugitivo da lei, indo primeiro a Nova Iorque e depois a Filadélfia, onde chegou em outubro de 1723.

Em breve encontrou trabalho como impressor, mas após alguns meses, foi convencido pelo governador Keith a ir para Londres, onde, desiludido das promessas de Keith, voltou a trabalhar como compositor tipográfico, até que um mercador chamado Thomas Denham o fizesse regressar a Filadélfia, dando-lhe  uma posição na sua empresa.

 .

Em 1732 começou a publicar o famoso Almanaque do Pobre Ricardo (Poor Richard's Almanac), no qual se baseia boa parte da sua popularidade nos EUA. Provérbios deste almanaque, tais como "um tostão poupado é um tostão ganhado", tornaram-se conhecidos em todo o mundo.

Franklin e outros maçons juntaram os seus recursos em 1731 e iniciaram a primeira biblioteca pública de Filadélfia. Fundaram para esse fim uma empresa, que encomendou os seus primeiros livros em 1732, na sua maioria livros de teologia e educacionais, mas em 1741 a biblioteca também incluía obras de história, de geografia, de poesia e de ciência.[1] Os sucessos dessa empreitada encorajaram a abertura de bibliotecas em outras cidades americanas e Franklin percebeu que tal iniciativa fazia parte da luta das colônias na defesa dos seus interesses.

Assuntos públicos e estudos científicos

Em 1758, o ano em que Franklin deixou de escrever para o almanaque, imprimiu O sermão do pai Abraão, hoje considerado o texto mais famoso da literatura produzida na América nos tempos coloniais.

Entretanto, Franklin estava preocupado cada vez mais com os assuntos públicos; fundou a Universidade da Pensilvânia e a sociedade filosófica americana, com o fim de fomentar a comunicação das descobertas entre os homens da ciência. Ele já tinha começado a pesquisa da estática, que o iria ocupar, juntamente com outros temas científicos, com a política e com os negócios, até ao fim da sua vida.


Franklin, e seu filho William,[6] realizando a famosa experiência da pipa.

Em 1748 Franklin vendeu o seu negócio e, tendo adquirido uma riqueza notável, pôde dispor de mais tempo livre para os estudos. Num espaço de poucos anos fez descobertas sobre a eletricidade que lhe deram reputação internacional.[1] Identificou as cargas positiva e negativa, e demonstrou que os raios são um fenómeno de natureza elétrica.

Franklin tornou esta teoria inesquecível através da extremamente perigosa experiência da pipa ao fazer voar uma pipa durante uma tempestade, em 1 de outubro de 1752, auxiliado por seu filho William.[6] Nos seus escritos, ele demonstra que estava consciente dos perigos e dos modos alternativos de demonstrar que o trovão era elétrico. Se Franklin fez a experiência, ele não a fez da forma descrita – ela teria sido fatal.

As invenções de Benjamin Franklin incluíram o para-raios, o aquecedor de Franklin - franklin stove (um aquecedor a lenha que se tornou muito popular, debitando uma corrente de ar diretamente na área a aquecer), as lentes bifocais e o corpo de bombeiros norte-americano.

Franklin estabeleceu duas áreas de estudo importantes das ciências naturais: eletricidade e meteorologia. Na sua obra clássica A história das teorias da eletricidade e do Éter, Sir Edmund Whittaker refere-se à inferência de Franklin de que quando se esfrega uma substância não se cria nenhuma carga elétrica, mas esta é apenas transferida, de modo que "a quantidade total em qualquer sistema isolado é invariável". Esta asserção é conhecida como o "princípio da conservação da carga".

Como tipógrafo e editor de jornais, Franklin frequentava os mercados dos agricultores para angariar notícias. Um dia notou que a notícia que dava conta de uma tormenta num lugar distante da Pensilvânia deveria se referir à mesma tormenta que visitara Filadélfia em dias recentes. Concluiu que algumas tormentas se deslocam, o que levou aos mapas sinóticos da meteorologia dinâmica, substituindo a dependência única pelos gráficos da climatologia.

Em 1751, Franklin e o Dr. Thomas Bond obtiveram o alvará da legislatura da Pensilvânia para estabelecer um hospital. O hospital da Pensilvânia seria o primeiro hospital a ser criado naquela nação nascente que viria a se chamar Estados Unidos da América. Em 1754, Franklin liderou a delegação da Pensilvânia ao congresso de Albany. Este encontro de várias colônias tinha sido requerido pela associação comercial (Board of Trade) inglesa para melhorar as relações com os índios na defesa perante os franceses. Franklin propôs um amplo plano de união para as colônias. Apesar de o plano não ter sido adotado, elementos dele encontraram posteriormente lugar nos artigos da confederação e da Constituição Americana. Ele também foi contra a emissão de papel-moeda para satisfazer as dívidas dos bancos.[7]

Na política, Franklin foi um hábil administrador, mas também uma figura controversa: usou sua influência para favorecer familiares. O seu mais notável serviço ao público consistiu na reforma do sistema postal. Ganhou fama de estadista por seus serviços diplomáticos, atuando na ligação das colônias com a Grã-Bretanha e mais tarde com a Rússia.

Declaração da Independência

Últimos anos

Após o retorno à América, Benjamin Franklin tomou parte no caso Paxton, que levou à perda do seu assento na assembleia. Em 1764 foi novamente enviado para Inglaterra como agente das colônias, desta vez a pedido do Rei, para retirar o governo das mãos dos proprietários. Em Londres, opôs-se ativamente à proposta da Lei do Selo (Stamp Act), mas perdeu popularidade por ter assegurado a um amigo o cargo de agente fiscal nos EUA. Nem seu trabalho eficaz no apoio à revogação da lei recuperou sua popularidade.

Continuou, porém, seus esforços na defesa das colônias mesmo quando as disputas avançavam para a crise da revolução, o que lhe causou conflito irreconciliável com o seu filho, que permaneceu ardentemente leal ao governo britânico.

Em 1767, Franklin atravessou o canal até a França, onde foi recebido com honra; mas antes do seu regresso para casa, em 1775, perdeu sua posição como ministro dos correios (postmaster), devido ao papel que teve na divulgação em Filadélfia da famosa carta de Hutchinson e Oliver. Na sua chegada a Filadélfia, foi eleito membro do congresso continental e assistiu a redação da Declaração da Independência Americana.

Em dezembro de 1776 voltou à França como emissário dos Estados Unidos. Residiu numa casa no subúrbio parisiense de Passy, doada por Jacques-Donatien Le Ray de Chaumont, que se tornaria seu amigo e o estrangeiro mais importante na ajuda obtida pelos Estados Unidos na Guerra da Independência Americana.[1]

Franklin foi um dos principais dignitários da maçonaria americana. Ao chegar à França, tomou parte ativa no trabalho de depuração e de unificação da maçonaria, iniciado em 1773 com a criação do Grande Oriente, e que culminou em 1780. Dirigiu, da sua casa em Passy, "as Musas" (Loge des Neufs Soeurs), em que se reuniram artistas e literatos como Helvétius, Condorcet, Chamfort, Mercier, Houdon, Vernet.

Permaneceu na França até 1785, tendo sido muito apreciado na sociedade parisiense. O cardeal Rohan, do célebre Caso do colar de diamantes, organizou festas em sua honra. Um médico - Marat - submeteu-lhe experiências de física. Um advogado - Brissot - interrogou-o sobre o Novo Mundo e a experiência revolucionária. Outro, dedicou-lhe a sua primeira peça - Robespierre.[8] Foi tão popular que se tornou chique para famílias ricas francesas decorar os seus salões com um quadro dele.

Franklin conduziu os assuntos de Estado do seu país com tal sucesso, incluindo a importante aliança militar e a negociação do tratado de Paris em 1783, que, quando regressou definitivamente aos EUA, recebeu um lugar meritório na independência americana, apenas superado pelo próprio George Washington. Quando foi chamado a regressar aos Estados Unidos em 1785, o rei honrou-o com a encomenda de um retrato pintado por Joseph Siffred Duplessis, que hoje está exposto na Galeria do Retrato Nacional do Instituto Smithsonian em Washington

Após seu retorno da França em 1785, Franklin dedicou-se à abolição da escravatura, tendo-se tornado presidente da sociedade que visava a esse fim e à libertação dos negros ilegalmente retidos em cativeiro.

Benjamin Franklin morreu em 17 de abril de 1790, em Filadélfia. Encontra-se sepultado no Christ Church Burial Ground, Filadélfia, Pensilvânia nos Estados Unidos.[9]

Visões políticas, sociais e religiosas

Como os outros defensores do republicanismo, Franklin enfatizou que a nova república só poderia sobreviver se as pessoas fossem virtuosas. Durante toda a sua vida, ele explorou o papel da virtude cívica e pessoal. Franklin achava que a religião organizada era necessária para manter os homens bons para seus semelhantes, mas raramente comparecia a serviços religiosos.[10]

Uma das características notáveis ​​de Franklin foi seu respeito, tolerância e promoção de todas as igrejas. Referindo-se à sua experiência na Filadélfia, ele escreveu em sua autobiografia, "novos lugares de culto eram continuamente desejados e geralmente erigidos por contribuição voluntária, meu ácaro para tal propósito, qualquer que fosse a seita, nunca foi recusado".[11] "Ele ajudou a criar um novo tipo de nação que extrairia força de seu pluralismo religioso".[12]

Treze Virtudes

Franklin procurou cultivar seu caráter por meio de um plano de 13 virtudes, que desenvolveu aos 20 anos (em 1726) e continuou a praticar de alguma forma pelo resto de sua vida. Sua autobiografia lista suas 13 virtudes como:

1 - Temperança: coma sem se empanturrar; beba sem se elevar.

2 - Silêncio: Não fale se não beneficiar outros ou a si próprio; evite conversações superficiais.

3 - Ordem: Faça suas coisas terem seus lugares; faça cada parte dos seus afazeres terem seu horário.

4 - Resolução: Decida quais ações irá realizar; realize sem falhas o que decidir.

5 - - Frugalidade: Não crie gastos exceto para fazer bem a você ou outros; não desperdice nada.

6 - Indústria: Não perca tempo; esteja sempre empregado em algo útil; corte todas as ações desnecessárias.

7 -Sinceridade: Não engane; pense inocentemente e de forma justa, e, se falar, fale de acordo com isso.

8 -Justiça: A ninguém prejudicar fazendo-lhe injustiça ou furtando-se a fazer-lhe o bem que lhe seja devido.

9 -Moderação: Evite extremos; tolere injúrias o quanto puder.

10 - Limpeza: Não tolere a sujeira no corpo, roupas ou habitação.

11 - Tranquilidade: Não se perturbe com trivialidades ou acidentes comuns ou inevitáveis.

12 - Castidade: Não use o sexo exceto para fins de saúde e procriação; nunca até a languidez, fraqueza ou de modo a atacar a reputação de outro ou de si mesmo.

13 - Humildade: Imite Jesus e Sócrates.

Franklin não tentou trabalhar com eles todos de uma vez. Em vez disso, ele trabalharia em um e apenas um a cada semana, "deixando todos os outros com suas oportunidades normais". Embora Franklin não vivesse completamente por suas virtudes e, por sua própria admissão, tenha ficado aquém delas muitas vezes, ele acreditava que a tentativa o tornou um homem melhor, contribuindo muito para seu sucesso e felicidade, razão pela qual em sua autobiografia ele se dedicou mais páginas para este plano do que para qualquer outro ponto único; em sua autobiografia, Franklin escreveu: "Espero, portanto, que alguns de meus descendentes possam seguir o exemplo e colher os frutos".[14]

Escravidão

Franklin possuiu até sete escravos, incluindo dois homens que trabalhavam em sua casa e em sua loja.[15][16] Franklin postou anúncios pagos para a venda de escravos e para a captura de escravos fugitivos e permitiu a venda de escravos em seu armazém geral. Franklin, no entanto, mais tarde se tornou um crítico declarado da escravidão. Em 1758, Franklin defendeu a abertura de uma escola para a educação de escravos negros na Filadélfia.[17] Após retornar da Inglaterra em 1762, Franklin tornou-se notavelmente mais abolicionista, atacando a escravidão americana.


JOSEMAR

ECONOMISTA- CORECON 2065

quarta-feira, 21 de maio de 2025

FILOSOFIA DO DIA - 21/05/2025 - KHALIL GIBRAN - PHILOSOPHY OF THE DAY - 05/21/2025 - KHALIL GIBRAN

 A SIMPLICIDADE É O ÚLTIMO DEGRAU DA SABEDORIA - KHALIL GIBRAN

KHALIL GIBRAN


Gibran Khalil Gibran (em árabe: جبران خليل جبران بن ميکائيل بن سعد; em siríaco: ܓ̰ܒܪܢ ܚܠܝܠ ܓ̰ܒܪܢ; Bsharri, 6 de janeiro de 1883Nova Iorque, 10 de abril de 1931), também conhecido como Khalil Gibran (em inglês, referido como Kahlil Gibran[a]) foi um ensaísta, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa, também considerado um filósofo, embora ele mesmo tenha rejeitado esse título,[2] e alguns tendo-lhe descrito como liberal.[3] Seus livros e escritos, de simples beleza e espiritualidade, são reconhecidos e admirados para além do mundo árabe.[4]

Seu nome completo, transliterado para línguas ocidentais (de base alfabética predominantemente neolatina), é Gibran Khalil Gibran, assim assinando em árabe. No colégio dos Estados Unidos, onde viveu e trabalhou a maior parte de sua vida, um erro de registro reduziu o seu nome para Kahlil Gibran.[5]

Em sua relativamente curta, porém prolífica existência (viveu apenas 48 anos), Khalil Gibran produziu obra literária acentuada e artisticamente marcada pelo misticismo oriental. Sua obra, acentuadamente romântica e influenciada por fontes de aparente contraste como a Bíblia, Nietzsche e William Blake, trata de temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, entre outros. Escrita em inglês e árabe, expressa as inclinações religiosas e mística do autor. Sua obra mais conhecida é o livro O Profeta, originalmente publicado em inglês, pela primeira vez nos Estados Unidos em 1923, e desde então se tornou um dos livros mais vendidos de todos os tempos, tendo sido traduzido em mais de 100 idiomas.[b] Outro livro de destaque é o Asas Partidas, em que o autor fala de sua primeira história de amor.[7]

Nascido em uma aldeia do Mutassarifado do Monte Líbano governada por otomanos, de uma família cristã maronita, o jovem Gibran imigrou com sua mãe e irmãos para os Estados Unidos em 1895. Sua mãe trabalhava como costureira, ele foi matriculado em uma escola em Boston, onde suas habilidades criativas foram rapidamente percebidas por um professor que o apresentou a Fred Holland Day. Gibran foi enviado de volta à sua terra natal por sua família aos quinze anos para se matricular no Collège de la Sagesse, em Beirute. Retornando a Boston após a morte de sua irmã caçula, em 1902, ele perdeu o meio-irmão mais velho e a mãe no ano seguinte, aparentemente contando depois com a renda restante de sua irmã por seu trabalho em uma loja de costura por algum tempo.

Em 1904, os desenhos de Gibran foram exibidos pela primeira vez no estúdio de Day em Boston, e seu primeiro livro em árabe foi publicado em 1905 na cidade de Nova York. Com a ajuda financeira de uma recém-recebida benfeitora, Mary Haskell, Gibran estudou arte em Paris de 1908 a 1910. Enquanto esteve lá, ele entrou em contato com pensadores políticos sírios promovendo a rebelião no Império Otomano após a Revolução dos Jovens Turcos;[8] alguns dos escritos de Gibran, expressando as mesmas ideias, seriam eventualmente banidos pelas autoridades otomanas.[9] Em 1911, Gibran se estabeleceu em Nova York, onde seu primeiro livro em inglês, O Louco, seria publicado por Alfred A. Knopf em 1918, com escritos de O Profeta ou Os Deuses da Terra também em andamento.[10] Sua arte visual foi exibida na Montross Gallery em 1914,[11] e nas galerias de M. Knoedler & Co. em 1917. Ele também se correspondia notavelmente com May Ziadeh desde 1912.[9] Em 1920, Gibran refundou a Liga da Caneta com outros poetas mahjari. Na época de sua morte, aos 48 anos, por cirrose e tuberculose incipiente em um pulmão, ele alcançara fama literária em "ambos os lados do Oceano Atlântico",[12] e O Profeta já havia sido traduzido para alemão e francês. Seu corpo foi transferido para sua aldeia natal de Bsharri (no atual Líbano), para a qual ele legou todos os futuros royalties de seus livros e onde fica agora um museu dedicado a suas obras.

Conforme as palavras de Suheil Bushrui e Joe Jenkins, a vida de Gibran foi descrita como uma "frequentemente capturada entre a rebelião nietzschiana, o panteísmo blakeano e o misticismo sufi".[9] Gibran discutiu temas diferentes em seus escritos e explorou diversas formas literárias. Salma Khadra Jayyusi o chamou de "a influência mais importante na poesia e literatura árabes durante a primeira metade do século [XX]"[13] e ele ainda é comemorado como um herói literário no Líbano.[14] Ao mesmo tempo, "a maioria das pinturas de Gibran expressava sua visão pessoal, incorporando simbolismo espiritual e mitológico",[15] com a crítica de arte Alice Raphael reconhecendo no pintor um classicista, cuja obra devia "mais às descobertas de Da Vinci do que a qualquer insurgente moderno".[16] Seu "prodigioso corpo da obra" foi descrito como "um legado artístico para pessoas de todas as nações".[17] - https://pt.wikipedia.org/wiki/Khalil_Gibran



JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065

sexta-feira, 16 de maio de 2025

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

sábado, 2 de novembro de 2024

FILOSOFIA DO DIA - 02/11/24 - PHILOSOPHY OF THE DAY - 11/02/24

CONSIDERO COMPLETAMENTE DESIMPORTANTE EM QUEM O PARTIDO VAI VOTAR, OU COMO; MAS O QUE É DE GRANDE IMPORTÂNCIA É ISTO: QUEM VAI CONTAR OS VOTOS, E COMO.' DITO EM 1923. MEMÓRIAS DE UM EX - SECRETÁRIO DE STÁLIN, - BORIS BAZHANOV.



JOSEF STÁLIN
https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/stalin


JOSEMAR

ECONOMISTA - CORECON 2065

terça-feira, 29 de outubro de 2024

FILOSOFIA DO DIA - 29/10/24 - PHILOSOPHY OF THE DAY - 10/29/24

DE CEM HOMENS, APENAS ENCONTRAREMOS UM QUE SEJA DIGNO DE DISCUTIR. NO QUE DIZ RESPEITO AOS OUTROS, DEVEMOS DEIXÁ-LOS DIZER O QUE LHES PASSA PELA CABEÇA, POIS É UM DIREITO DO HOMEM SER IDIOTA - ARTHUR SCHOPENHAUER



ARTHUR SCHOPENHAUER

JOSEMAR 

ECONOMISTA   - CORECON 2065