DE SUMA IMPORTÂNCIA A NOTÍCIA A SEGUIR, NA VERDADE, O QUE SE OBSERVA É QUE OS FATOS DE IMPACTOS POSITIVOS NA ECONOMIA BAIANA TEM SURGIDO UNICAMENTE NO NOSSO "TRADE" PORTUÁRIO, COMO RELATAMOS EM POSTAGENS PASSADAS.
A EXPORTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO PELO PORTO DE ARATU, CONSOLIDA ESSA UNIDADE COMO O MAIS IMPORTANTE PORTO DE GRANEIS LOCALIZADO ENTRE O TERMINAL DE TUBARÃO NO ESPÍRITO SANTO E O PORTO DE ITAQUI - PONTA DA MADEIRA NA BAÍA DE SÃO MARCOS NO MARANHÃO.
O MIX DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA DE ARATU NO SENTIDO IMPORTAÇÃO INCLUI DIVERSOS GRANEIS: FERTILIZANTES, CLINKER, CONCENTRADO DE COBRE, ROCHA FOSFÁTICA, MANGANÊS, COQUE, ETC. NO SENTIDO EXPORTAÇÃO, ULTIMAMENTE SÓ MAGNESITA, E AGORA MINÉRIO DE FERRO. A RESERVA DE 2,7 BILHÕES DE TONELADAS, SINALIZA UMA VIDA ÚTIL EXTENSA, O QUE PROPORCIONARÁ UMA DEMANDA OPERACIONAL INTERESSANTE PARA ARATU.
NA FOTO ABAIXO, PORTO DE ARATU, OBSERVA-SE NA EXTREMIDADE DIREITA O ANTIGO PIER DE GRANEIS GASOSOS, HOJE OPERANDO NAFTA PARA BRASKEM, O TGL - TERMINAL DE GRANEIS LÍQUIDOS, COM DOIS BERÇOS, O TGS - TERMINAL DE GRANEIS SÓLIDOS COM O BERÇO SUL E NORTE, E NA EXTREMIDADE ESQUERDA DA IMAGEM, MAIS AO NORTE, O PIER II QUE OPERA GRANEIS, COM APENAS UM BERÇO, MAS NA VERDADE É MULTIUSO, EM PASSADO RECENTE OPEROU MADEIRAS EM TORAS.
PORTO DE ARATU
A DRAGAGEM PARA 15 METROS, CONSTRUÇÃO DE NOVO PIER OU AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES, JUNTAMENTE COM MELHORIA DOS ACESSOS FERROVIÁRIOS, É UM GRANDE PASSO NA REQUALIFICAÇÃO DO PORTO DE ARATU. NÃO SOU ESPECIALISTA NA ÁREA, MAS ACREDITO QUE NO FUTURO, HAVENDO CONTINUIDADE E AMPLIAÇÃO DOS EMBARQUES, HAVERÁ NECESSIDADE DE DRAGAR PARA + - 19 METROS, PROPORCIONANDO A OPERAÇÃO DE NAVIOS DE MAIOR DESLOCAMENTO, PARA SE ATINGIR MERCADOS MAIS DISTANTES ONDE O GANHO DE ESCALA SIGNIFICA FRETES ATRATIVOS E MAIOR COMPETITIVIDADE PARA EXPLORAÇÃO DESSA JAZIDA.
A REPORTAGEM NÃO COMENTA SOBRE O TEOR DE MINÉRIO DA MINA, NEM SOBRE OS MERCADOS QUE SERÃO ALCANÇADOS E QUANDO OCORRERÁ O EMBARQUE PILOTO, SE AINDA NESTE ANO.
TODA A LOGÍSTICA PORTUÁRIA TERÁ GANHOS COM ESTA OPERAÇÃO, NÃO SÓ O PORTO, MAS TAMBÉM, PRATICAGEM, REBOCADORES, AGÊNCIAS MARÍTIMAS, FORNECEDORES DE NAVIOS, ENTRE OUTROS. A ESTE FATO DE RELEVÂNCIA, JUNTA-SE O ADITIVO DO TECON, A PARCERIA DESSE MESMO TERMINAL COM A INTERMARÍTIMA, A DRAGAGEM DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU, A CONSTRUÇÃO DO TERCEIRO BERÇO DO PORTO COTEGIPE.
CONGRATULAÇÕES AO PRESIDENTE DA CODEBA SENHOR JOSÉ MUNIZ REBOUÇAS, E A SUA DIRETORIA, ESPECIALMENTE O ENGENHEIRO RENATO ROCHA, PELA EFICIENTE GESTÃO FRENTE A COMPANHIA, AOS DIRETORES DA INTERMARÍTIMA E DO TECON, AO SENHOR SÉRGIO FRAGA SANTOS FARIA DO CPORT. NÃO ESQUECER, QUE APESAR DOS AVANÇOS MUITO AINDA FALTA A SER REALIZADO: AMPLIAÇÃO DO QUEBRA MAR NORTE, PONTA NORTE, AMPLIAÇÃO DE ARATU.
JOSEMAR
Minério de ferro baiano será exportado por ferrovia
Foto: Ulgo Oliveira
A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), empresa controlada pela Vale, e a Arc Alfa assinaram ontem (4/8), na Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), o contrato para o transporte de minério de ferro entre a região de Iaçu (BA) para o Porto de Aratu, no litoral baiano. O contrato prevê o transporte de quase 4 milhões de toneladas até 2016.
No ano que vem, devem ser escoados pelo corredor logístico cerca de 360 mil toneladas. Em 2013, o volume deverá ser de 550 mil. A partir de 2014, o montante será de 1 milhão de toneladas anuais. Se fosse feito pelo modal rodoviário, o transporte de 3,9 milhões demanda quase 14,5 mil viagens de caminhão.
Para realizar o transporte do minério, será construído um terminal no município de Iaçu. De lá, a carga segue por cerca de 300 quilômetros de linha férrea até o porto, localizado em Candeias.
"A parceria dará mais competitividade ao minério da Arc Alfa, já que a ferrovia é o meio de transporte ideal para o minério. Temos certeza de que a exportação da carga logo trará impactos positivos na balança comercial da Bahia", afirma o diretor-presidente da FCA, Marcello Spinelli.
"Estamos muito contentes com essa parceria com a FCA e confiantes no potencial da produção da região de Iaçu. Este é apenas o passo inicial. Vamos contribuir muito com o desenvolvimento da Bahia", explica o diretor de Logística da Arc Alfa, Paulo Oliva.
Durante a reunião, o diretor-presidente da FCA, Marcello Spinelli anunciou ao Governo que fará a recomposição da linha férrea do Porto de Aratu e investimentos em torno de R$ 30 milhões.
As reservas da Arc Alfa na região são estimadas em 2,7 bilhões de toneladas de minérios em 87.302 hectares na região central da Bahia. A alta qualidade dos minérios da Arc Alfa, aliada a excelente condição geológica das reservas, irá permitir a produção de três tipos de minérios de ferro: lump ore, hematitinha e sinter feed.
Segundo o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, a Bahia vem investindo muito na área de Infraestrutura. “Com esse acordo irá facilitar o escoamento de minério de ferro. Também estamos lutando para escoar os grãos do Oeste baiano, com a implantação da ferrovia Oeste Leste. Em breve, creio que também estaremos anunciando mais obras para os baianos”, finaliza Otto.
No ano que vem, devem ser escoados pelo corredor logístico cerca de 360 mil toneladas. Em 2013, o volume deverá ser de 550 mil. A partir de 2014, o montante será de 1 milhão de toneladas anuais. Se fosse feito pelo modal rodoviário, o transporte de 3,9 milhões demanda quase 14,5 mil viagens de caminhão.
Para realizar o transporte do minério, será construído um terminal no município de Iaçu. De lá, a carga segue por cerca de 300 quilômetros de linha férrea até o porto, localizado em Candeias.
"A parceria dará mais competitividade ao minério da Arc Alfa, já que a ferrovia é o meio de transporte ideal para o minério. Temos certeza de que a exportação da carga logo trará impactos positivos na balança comercial da Bahia", afirma o diretor-presidente da FCA, Marcello Spinelli.
"Estamos muito contentes com essa parceria com a FCA e confiantes no potencial da produção da região de Iaçu. Este é apenas o passo inicial. Vamos contribuir muito com o desenvolvimento da Bahia", explica o diretor de Logística da Arc Alfa, Paulo Oliva.
Durante a reunião, o diretor-presidente da FCA, Marcello Spinelli anunciou ao Governo que fará a recomposição da linha férrea do Porto de Aratu e investimentos em torno de R$ 30 milhões.
As reservas da Arc Alfa na região são estimadas em 2,7 bilhões de toneladas de minérios em 87.302 hectares na região central da Bahia. A alta qualidade dos minérios da Arc Alfa, aliada a excelente condição geológica das reservas, irá permitir a produção de três tipos de minérios de ferro: lump ore, hematitinha e sinter feed.
Segundo o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, a Bahia vem investindo muito na área de Infraestrutura. “Com esse acordo irá facilitar o escoamento de minério de ferro. Também estamos lutando para escoar os grãos do Oeste baiano, com a implantação da ferrovia Oeste Leste. Em breve, creio que também estaremos anunciando mais obras para os baianos”, finaliza Otto.
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