segunda-feira, 24 de abril de 2023

MEUS VERANEIOS EM AMOREIRAS, ILHA DE ITAPARICA, DÉCADA DE 1960 - MY SUMMER TIMES IN AMOREIRAS, ITAPARICA ISLAND 1960s

DESCREVEREI OS VERANEIOS DURANTE MINHA INFÂNCIA EM AMOREIRAS, LOCALIDADE DA ILHA DE ITAPARICA, DURANTE A DÉCADA DE 1960.

ATRAVÉS DE MEU TIO ARISTEU QUE JÁ FREQUENTVA A ILHA, COMEÇAMOS A  VERANEAR EM AMOREIRAS, LOCALIZADA EM ITAPARICA, A ORIGEM DO NOME, NÃO SEI, MAS PODE ESTAR LIGADO A QUANTIDADE DE ÁRVORES COM ESTA DENOMINAÇÃO, QUE EXISTIA NO  LOCAL.

                                               MAPA ILUSTRATIVO DA ILHA DE ITAPARICA

NO INÍCIO ALUGAVAMOS CASA DE PROPRIEDADE DO SR. FELIPE, MORADOR NATIVO DA ILHA, CASADO COM DONA ZELINDA.TINHAM UMA FILHA, QUE CHAMAVAMOS DE FIA, AINDA MORADORA DO LOCAL.

MINHA MÃE, ATÉ HOJE COMENTA SOBRE NOSSA IDA A ILHA NO SAVEIRO DE SEU NAJÉ, EU TINHA MENOS DE 1 ANO DE IDADE, ELA PONDEROU COM MEU PAI, SOBRE O PERIGO DA TRAVESSIA, ELE OFICIAL DE MARINHA NÃO CANCELOU A VIAGEM,  ASSIM TIVE MEU BATISMO DE MAR, SEU NAJÉ, QUANDO VINHA A SALVADOR TRAZIA MANGAS, CAJÚS E CASTANHA ASSADAS, SEMPRE RECOMPENSADO POR MEU PAI. 

NESSE TEMPO RESIDIAMOS NA BARRA, EDIFÍCIO MARTA ROCHA. A TRAVESSIA ERA FEITA NOS NAVIOS DA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO BAHIANA, EMPRESA SECULAR, MARCA COMERCIAL MAIS CONHECIDA PELOS BAIANOS ATÉ A PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX. FOI PIONEIRA EM USAR O VAPOR COMO PROPULSÃO DE NAVIOS NO BRASIL

AS EMBARCAÇÕES QUE FAZIAM A TRAVESSIA PARA ITAPARICA, PERIODICAMENTE ZARPAVAM NO INÍCIO DA TARDE, DO PIER DA EMPRESA, QUE FICAVA PRÓXIMO AO ANTIGO MERCADO MODELO, COM ESCALA EM PORTO SANTOS, MANGUINHOS, AMOREIRAS JUNTO COM PONTA DE AREIA E FINALMENTE À ATRACAÇÃO EM ITAPARICA.

VIAJAVAMOS COM MAIS FREQUÊNCIA NO NAVIO ITAPARICA, CONSTRUÍDO NA ALEMANHA, OUTROS, A EXEMPLO DO MASCOTE, NAVIO MAIS VELOZ DA BAHIANA, FOI ORIGINALMENTE CORVETA DE GUERRA, O JOÃO DAS BOTAS, DE ORIGEM  HOLANDESA E AS LANCHAS BELANISIA, ESPERA, ANUNCIADA, FLOR DE LA MAR, EM OCASIÕES ESPECÍFICAS TAMBÉM ESCALAVAM EM AMOREIRAS.

MEU PAI  COMENTAVA QUE O  NAVIO MASCOTE TINHA OPERADO COMO UMA CORVETA DURANTE A II GRANDE GUERRA MUNDIAL,  CONSIDERADO  O MAIS VELOZ DA FROTA DA "NAVEGAÇÃO BAHIANA".


NESSA ÉPOCA A LOGÍSTICA DO TRANSPORTE MARÍTIMO PARA AS DIVERSAS ILHAS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS  OPERAVA DA SEGUINTE FORMA, A EMBARCAÇÃO PARAVA  NAS LOCALIDADES E OS SAVEIROS ATRACAVAM A CONTRA BORDO, PARA REALIZAREM AS FAINAS. NA ILHA DE ITAPARICA CIRCULAVAM JEEPS QUE ERAM TRANSPORTADOS PELO NAVIO ITAPARICA EM CIMA DA ESCOTILHA DE SEU PORÃO DE PROA, TAMBÉM DOTADO DE 2 PAUS DE CARGA. TEMPO ONDE O SISTEMA FERRY BOAT  NÃO EXISTIA.

LEMBRO COMO SE FOSSE HOJE DOS 2 SAVEIRISTAS PRINCIPAIS, QUE REALIZAVAM O TRANBORDO DE TERRA PARA OS NAVIOS E LANCHAS DA BAHIANA, E VICE VERSA. PENDOR COM SEU SAVEIRO PINTADO DE PRETO E VERMELHO, E CARLITO COM SEU BARCO PINTADO DE AZUL, BRANCO E VERMELHO. INFELIZMENTE, COM TRISTEZA, NÃO POSSO AFIRMAR SE TINHA ALGUMA RELAÇÃO AS CORES DOS BARCOS COM TIME DE FUTEBOL

ESTIVE RAPIDAMENTE EM AMOREIRAS NO FINAL DE 2014 PARA TENTAR CONTATO COM  A FILHA DE SEU SEU FELIPE, FIA, TIVE  O PRAZER E A EMOÇAO DE ENCONTRÁ-LA, CONSERVARMOS BASTANTE, INDO EMBORA PAREI PARA BEBER UMA CERVEJA, TERMINANDO POR BATER UM AGRADÁVEL PAPO SOBRE O PASSADO COM ALGUNS NATIVOS, POR SURPRESA ME INFORMARAM QUE CARLITO ESTAVA VIVO E FORAM CHAMÁ-LO, MAIS EMOÇAO PELAS LENBRANÇAS DO PASSADO DISTANTE, INFELIZMENTE NÃO TINHA OS MEIOS PARA GRAVAR ESSE ENCONTRO.

NAVIO "ITAPARICA" ZARPANDO OU CHEGANDO A CIDADE DE ITAPARICA
https://www.facebook.com/acervo.iconografico.itaparica/?fref=photo

ALÉM DOS NAVIOS DA BAHIANA UMA FROTA DE MILHARES DE SAVEIROS ATENDIAM AO RECÔNCAVO, TRANSPORTANDO CARGAS E PASSAGEIROS DURANTE SÉCULOS. ERAM ARMADOS EM  VELA DE IÇAR, DE VELA DE PENA, ESCUNAS, PERUAS, DENTRE MUITAS OUTRAS.

UMA CURIOSIDADE INTERESSANTE ERA O USO DE CABOS MARÍTIMOS FEITOS DE PIAÇAVA, QUE É UMA PALMEIRA, NAS AMARRAÇÕES DOS SAVEIROS QUE NAVEGAVAM NO LITORAL BAIANO, TESTEMUNHEI  ESSE FATO  EM AMOREIRAS. A PIAÇAVA  ERA MAIS RESISTENTE AO AMBIENTE MARINHO DO QUE CABOS PRODUZIDOS COM OUTRAS FIBRAS A EXEMPLO DO SISAL. O SEU USO VEM DO PERÍODO COLONIAL, INCLUSIVE POR NAVIOS ESTRANGEIROS.

                                                     PALMEIRA DE PIAÇAVA

https://www.researchgate.net/figure/Figura-01-Piacava-Fonte-Amaral-2015_fig1_336349451

PARTINDO  DE SALVADOR, DE LOCAIS COMO PORTO DA BARRA, GAMBOA, PRAIA DA PREGUIÇA, RAMPA DO MERCADO MODELO, SÃO JOAQUIM, ÁGUA DE MENINOS, RIBEIRA, OU DE QUALQUER LUGAR ONDE TIVESSE UMA PRAIA ABRIGADA. AS VELAS BRANCAS DOS SAVEIROS TORNAVAM A VISÃO DO MAR DA BAHIA UM CENÁRIO DE RARA E MISTERIOSA BELEZA.

SAVEIRO DE VELA IÇAR - ARMADO EM TRAQUETE

FOTO DE MARCEL GAUTHEROT - ACERVO INSTITUTO MOREIRA SALLES.

AMOREIRAS NOS ANOS DE 1960, UMA COMUNIDADE TRANQUILA, DESPROVIDA DE QUALQUER INFRAESTRUTURA, O TEMPO DIVAGAVA, SEM ENERGIA ELÉTRICA, SEM OS CONFORTOS DAS METRÓPOLES, MAS COM A PRESENÇA DE UM CENÁRIO MARCANTE, ENTRE COQUEIROS, CAJUEIROS E MANGUEIRAS. OS NATIVOS CALÇADOS DE TAMANCOS, CHAPÉUS DE PALHA, FACÃO NA CINTURA, OS SAVEIROS FUNDEADOS, PONTA DE NOSSA SENHORA, NA ILHA DOS FRADES, A ENIGMÁTICA ILHA DO MEDO, FORMAVAM UMA REALIDADE QUE MARCOU A  MINHA EXISTÊNCIA.

MEU PAI EM PRIMEIRO PLANO, CALÇANDO TAMANCOS, SEGURANDO MEU IRMÃO TÚLIO. ACIMA MEU TIO MANOEL COM MEU PRIMO JORGE

IMAGEM ARQUIVO PESSOAL

A VISÃO DA ILHA DO MEDO REMETIA-ME AS IMPRESSIONANTES HISTÓRIAS QUE OS NATIVOS CONTAVAM SOBRE SUAS ASSOMBRAÇÕES. NO LINK A SEGUIR DO MEU PRÓPRIO BLOG, VOCÊS TERÃO MAIS DETALHES DESSES  CONTOS FANTASMAGÓRICOS.

                                                                          ILHA DO MEDO

http://www.hoteis-em-salvador.com/ilha-do-m%C3%AAdo-itaparica

https://viajantesemporto.blogspot.com/2011/07/os-misterios-e-lendas-da-ilha-do-medo-o.html

SAVEIRO DE VELA DE PENA - FORTE DE SÃO MARCELO NO FUNDO DA IMAGEM

https://www.salvadordabahia.com/eventos/mostras-virtuais-da-fundacao-pierre-verger/

APESAR DE LEVARMOS UMA BOA QUANTIDADE DE MANTIMENTOS, TÍNHAMOS O ARMAZÉM DE SEU RODRIGO ONDE COMPLEMENTAVAMOS O QUE FALTAVA. LEMBRO DAS VENDENDORAS DE DOCE DE AIPIM, COBERTO DE FOLHAS DE BANANEIRAS E COCADAS DE GOIABA, ABACAXI E COCO. 

SEMPRE ERA O PRIMEIRO A ACORDAR, IA CONTAR AS MANGAS QUE TINHAM CAÍDO, NO MEIO DA TARDE ME DIRIGIA À PRAIA PARA ACOMPANHAR OS CARREGAMENTOS DOS SAVEIROS COM MANGAS, CAJÚS E GOIABAS, ZARPAVAM NO FINAL DA MADRUGADA,  APROVEITANDO O VENTO  QUE SOPRA DE TERRA PARA O INTERIOR DA BAÍA, IMPULSIONANDO-OS PARA SALVADOR. OS BALAIOS ERAM COBERTOS COM FOLHAS DE BANANEIRAS. 

ME RECORDO DE PEQUENOS ABRIGOS NA PRAIA, COBERTOS DE PALHA DE PIAÇAVA, ONDE OS SAVEIRISTAS GUARDAVAM SEUS APRETECHOS, VELAS, REMOS, LEMES. GOSTAVA DE ENTRAR E FICAR ALGUM TEMPO, CURIOSIDADE DE MENINO.

FICAVAMOS ESPERANDO A CHEGADA DO NAVIO PARA CHECAR SE NOS SAVEIROS VINHAMM ALGUM CONHECIDO, ATO SIMPLES MAIS, PRAZEROSO. 

COMO NÃO HAVIA ENERGIA NA ILHA, EXCEÇÃO DE MAR GRANDE E ITAPARICA, QUE ERAM PROVIDAS DE GERADORES, USAVAMOS A NOITE FIFÓ OU CANDEEIROS, ALIMENTADAS POR QUEROSENE JACARÉ. COM A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA SURGIU O ALADIM, QUE MANTINHA A LUMINOSIDADE CONSTANTE E MAIS ABRANGENTE.

                                                              QUEROSENE MARCA JACARÉ

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ERA UM RITUAL DA NOSSA INFÂNCIA EM AMOREIRAS BEBERMOS UMA CAJUADA  ANTES DE IRMOS A PRAIA, E AO RETORNAR TOMÁVAMOS BANHO DE CISTERNA.

FIFÓ

https://www.facebook.com/photo/?fbid=384604514654674&set=a.138827979232330

PRATICAMENTE AO LADO DA CASA QUE VERANEAVAMOS TINHA O CLUBE DE AMOREIRAS, ONDE SE PROMOVIAM BAILES,  COMEMORAVA-SE O CARNAVAL TAMBÉM.

OS NATIVOS TINHAM O HÁBITO DE FUMAR CHARUTOS, A BAHIA TINHA GRANDE FÁBRICAS, A EXEMPLO DA SUERDIECK E DANNEANN, TODAS DE CAPITAL ALEMÃ. NÃO SE USAVA CIGARROS. 

OUTRA DIVERSÃO ERA PEGAR GUAIAMUMM, UM CARANGUEJO AZULADO, QUE ERAM COMUNS NA ILHA DE ITAPARICA, USANDO RATOEIRA COM LIMÃO. DEPOIS COLOCAVA- OS  EM UM TONEL COM DENDÊ PARA CEVAR.

GUAIAMU
http://www.klimanaturali.org/2011/05/guaiamu-cardisoma-guanhumi.html

OS ENTERROS EM AMOREIRAS E ADJACÊNCIAS ERAM REALIZADOS NO CEMITÉRIO DE ITAPARICA. O ESQUIFE ERA TRANSPORTADO PELOS PRESENTES, SEGUINDO PELA PRAIA ATÉ ITAPARICA. ME LEMBRO DE EM ALGUMAS OPORTUNIDADES TER PRESENCIADO ESSA PROCISSÃO LÚGUBRE.

O ARMAZENAMENTO DE ÁGUA ERA EM POTES, COM MAIOR CAPACIDADE DO QUE AS MORINGAS QUE SERVIAM AO CONSUMO IMEDIATO, TODOS PRODUZIDOS COM BARRO COZIDO.

UM NATIVO, QUE CONHECÍAMOS COMO SEU NOÉ, TRABALHAVA NA ENGARRAFADORA DA ÁGUA MINERAL DE ITAPARICA. AO RETORNAR DO TRABALHO SEMPRE TRAZIA UMA MORINGA DE ÁGUA PARA NOSSSO CONSUMO. LEMBRO-ME QUE O TRANSPORTE DE ÁGUA ENTRE A FONTE DA BICA E COMUNIDADES PRÓXIMAS À CIDADE DE ITAPARICA ERA REALIZADO POR JUMENTOS COM 4 BARRICAS, 2 DE CADA LADO DA CANGALHA.

                          FOTO DA FONTE DA BICA, ONDE SE VÊ UM JUMENTO COM SUA CARGA  DE ÁGUA MINERAL
https://visaocidade.com.br/2019/07/fonte-da-bica-um-patrimonio-material-maltratado.html

A FONTE DE ITAPARICA É CONSIDERADA A ÚNICA LOCALIZADA A BEIRA MAR NO BRASIL, INFELIZMENTE A FÁBRICA ENGARRAFADORA FECHOU, PERDENDO OPORTUNIDADES DE EMPREGOS PARA OS MORADORES DA ILHA, ONDE AS OPÇÕES ERAM RESTRITAS.

                                                  POTES NO PRIMEIRO PLANO DA IMAGEM - PRODUZIDOS EM MARAGOGIPINHO - RECÔNCAVO BAIANO


                         MORINGAS  - PRODUZIDAS EM MARAGOGIPINHO - RECÔNCAVO BAIANO

TIVE A OPORTUNIDADE DE VER BALAS DE CANHÕES E OSSOS DE BALEIA QUE REPRESENTAVAM ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS DA ILHA DE ITAPARICA,  A LUTA PELA INDEPDÊNCIA DA BAHIA E MANGUINHOS ONDE DURANTE METADE SÉCULO XIX E INÍCIO XX TINHA  ATIVIDADE DE CAÇA DE BALEIAS PARA EXTRAÇÃO DO ÓLEO.

SALVO ENGANO O ÚLTIMO VERANEIO QUE FIZEMOS FOI NO VERÃO DE 1969, APÓS ESSE PERÍODO NUNCA MAIS FOMOS À AMOREIRAS. INTENSAS E PRAZEROSAS RECORDAÇÕES PERMANECEM EM MINHAS MEMÓRIAS

JOSEMAR

CORECON 2065

10 comentários:

  1. Uma viagem prazerosa há um tempo que não volta mais.

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  2. Muito boa lembrança.
    Viagem ao passado agradável e com riqueza de detalhes.

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  3. Amei, não era nascido 1960 , mais vivi um pouco dessa riqueza sou de 1966
    Parabéns bela lembrança

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  4. Emocionante esse comentário! Parabéns! Imagino a saudade que deve sentir desse tempo maravilhoso que não existe mais

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  5. Muito linda e rica em detalhes essa história. Eu não era nascido nessa época, sou de 1982, mas me bateu uma nostalgia de minha terra natal ao ver como vc foi fidedigno em cada detalhe. Na minha infância, ainda perpetuava muitos costumes de autora, claro que a população foi crescendo e a ilha tomando uma nova cara, mas contudo, ainda tinha o cheiro e os costumes de uma ilha imaculada. Saudades dos meus tempos de infância onde fazia travessuras com meus primos, amigos e vizinhos!!! Chupavamos tantas mangas e cajus das roças e cercados dos seus donos que entravamos sem pedir permissão e éramos escarreirados por cachorros e isso era muito divertido!!! As estórias, mitos e lendas sobre a ilha do medo, jamais ouvi falar em lugar algum. Itaparica tinha uma identidade própria!... Hoje já não moro lá, há mais de 28 anos que me mudei com meus pais para morar numa cidade quase próxima, no Baixo Sul da Bahia. Sempre que dá, eu vou visitar meus parentes que moram e risidem lá, apesar de não ser como era antes, eu amo de paixão a minha terra natal. Muito obrigado por partilhar com tanto amor e ternura, sua história de vida em Itaparica.

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  6. Parabéns, Meu Amigo! História muito rica!

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    1. Obrigado minha amiga! Uma honra você acessar o meu blog! Deus lhe inspire!

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  7. Eu veraneava bastante com minha família na ilha

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