TECEMOS ESTE ESCRITO SOBRE PRATICAGEM, COM INTUITO DE TRAZER A TONA AOS SEGUIDORES DO BLOG, UM NICHO DE IMPORTÂNCIA PARA NAVEGAÇÃO, SEJA MARÍTIMA, FLUVIAL E LACUSTRE, EM SUMA, A PRATICAGEM É O INÍCIO E TÉRMINO DA ROTA , OU SEJA, A ENTRADA E SAÍDA DE UM PORTO OU FUNDEADOURO.
A NAVEGAÇÃO EM ALTO MAR SE DESENVOLVE NA IMENSIDÃO DOS OCEANOS, SEM OBSTÁCULOS, EXCEÇÃO DE ATOL, BAIXIOS OU OUTRAS EMBARCAÇÕES, DIFERENTE DO DESLOCAMENTO EM ÁGUAS RESTRITAS.
EM TEMPOS REMOTOS, O VIGIA NO NINHO DE PEGA, SITUADO NO MASTRO PRINCIPAL ALERTAVA SOBRE PERIGOS A NAVEGAÇÃO OU AVISTAMENTO DE EMBARCAÇÕES INIMIGAS. EM CERRAÇÃO OS SINOS DE BORDO ERAM ACIONADOS DE TEMPO EM TEMPO A ESPERA DE RESPOSTA DE OUTRA EMBARCAÇÃO CUJO RUMO CRUZADO LEVASSE A UM ABALROAMENTO.
FOTO SIGNIFICATIVA E EXTRAORDINÁRIA DE 1873, COM VISÃO DO BAIRRO DO COMÉRCIO COM SEUS CASARÕES COLONIAIS E O ANCORADOURO DE SALVADOR. ÉPOCA QUE NÃO TÍNHAMOS UM PORTO ORGANIZADO. É ADMIRÁVEL A VISÃO DE DEZENAS DE NAVIOS VELEIROS, TANTO DE LONGO CURSO, COMO DE NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM E DE ÁGUAS INTERIORES DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS, O QUE DEMONSTRA A IMPORTÂNCIA DO NOSSO PORTO NO COMÉRCIO GLOBAL. QUE ATÉ O SÉCULO XIX ERA CONSIDERADO O MAIOR DO HEMISFÉRIO SUL. ESTA FOTO É RESULTADO DA EXPEDIÇÃO BRITÂNICA REALIZADA PELO NAVIO HMS CHALLENGER, HOJE PERTENCENTE AO ACERVO DO NATURAL HISTORY MUSEUM.
ATUALMENTE OS RECURSOS TECNOLÓGICOS DE SOBREMANEIRA SUBSTITUÍRAM A EXPRESSÃO A OLHO NU. O RADAR APRIMORADO NO PERÍODO DA II GRANDE GUERRA MUNDIAL FOI DECISIVO PARA REGISTRAR E IDENTIFICAR POSSÍVEIS OBSTÁCULOS A NAVEGAÇÃO, ESTABELECENDO DISTÂNCIA E DIMENSÃO DOS MESMOS.
OUTRO APARATO ELETRÔNICO É O SISTEMA A.I.S - AUTOMATIC INFORMATION SYSTEM, ONDE AS EMBARCAÇÕES EMITEM SINAIS ATUALIZADOS EM CURTOS ESPAÇOS DE TEMPO SOBRE SUA POSIÇÃO, RUMO, VELOCIDADE, ALÉM DE DADOS COMPLEMENTARES COMO, PORTO DE ORIGEM E DESTINO, CONDIÇÕES DE MAR CONFORME A ESCALA DE BEUFORT, COMPRIMENTO E DESLOCAMENTO.
O RADAR, A.I.S E GPS - GLOBAL POSITIONING SYSTEM, SÃO SISTEMAS COMPLEMENTARES, IDENTIFICANDO ALVOS E SUAS CARACTERÍSTICAS NO AUXÍLIO A NAVEGAÇÃO, COM PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS ENTRE SI, NÃO IREMOS NOS APROFUNDAR NO PRINCÍPIO ATIVO DE CADA UM, APENAS REALÇAMOS QUE SÃO FERRAMENTAS IMPRESCINDÍVEIS AOS PROCEDIMENTOS NÁUTICOS.
NO PASSADO, AS PROFUNDIDADES EM ÁGUAS ERAM MEDIDAS ATRAVÉS DE UM PRUMO MERGULHADO ATÉ O FUNDO, POR MEIO DA QUANTIDADE DE CABO UTILIZADO O MARINHEIRO INFORMAVA EM VOZ ALTA A MEDIÇÃO AO COMANDO. ATUALMENTE O ECOBATÍMETRO INSTANTANEAMENTE MONITORA A LÂMINA D'ÁGUA ONDE A EMBARCAÇÃO TRAFEGA.
COM A EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS DE NAVEGAÇÃO, A PARTIR DAS EXPLORAÇÕES OCEÂNICAS O RELEVO MARÍTIMO PASSOU A SER REGISTRADO EM CARTAS NÁUTICAS, AS MESMAS PODEM SER ABRANGENTES OU ESPECÍFICA DE UM QUADRANTE INDICATIVO PARA ACESSO A CANAIS DE NAVEGAÇÃO OU PORTOS. NOS DIAS ATUAIS PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO TRAÇAM O RUMO DESEJADO, MONITORANDO OS AJUSTES NECESSÁRIOS, PROVOCADOS PRINCIPALMENTE POR DECLINAÇÃO MAGNÉTICAS, CORRENTES MARÍTIMAS E VENTOS VARRENDO A SUPERFÍCIE OCEÂNICA.
DESDE O INÍCIO DO SÉCULO XIX JÁ OCORRIA AÇÕES PARA REGULAMENTAR O SERVIÇO DE PRATICAGEM EM PORTOS NACIONAIS, ESPECIFICAMENTE EM 28 DE JANEIRO DE 1808 A INICIATIVA TOMA CORPO. NO PRESENTE, A LEI 9.537, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1997, REGULAMENTADA PELO DECRETO 2.596, DE 18 DE MAIO DE 1998 E NORMAM 12, FORMAM O ARCABOUÇO LEGAL E NORMATIVO DO SETOR.
A PRATICAGEM É OBRIGATÓRIA NAS OPERAÇÕES DE EMBARCAÇÕES ORIGINÁRIAS DE MAR ABERTO EM DEMANDA A TERMINAIS PORTUÁRIOS OU ÁREA DE FUNDEADOURO E VICE VERSA, O QUE FAZ COM ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DENOMINADO DE PRÁTICO.
AO SE APROXIMAR DA COSTA, AS PROFUNDIDADES REDUZEM E OBSTÁCULOS SE APRESENTAM, NEM SEMPRE DETALHADOS EM CARTAS NÁUTICAS, RESTRINGINDO A CAPACIDADE DE MANOBRA DAS EMBARCAÇÕES, INDICANDO A NECESSIDADE DE UM CONHECEDOR DO ACESSO À ÁREA, ASSUMINDO AS FAINAS NA PONTE DE COMANDO, ONDE O CAPITÃO SE AFASTA, MAS SUPERVISIONA TODAS AS VARIÁVEIS DA MANOBRA, QUE VÃO DESDE INSTRUÇÕES A CASA DE MÁQUINA, SOLICITANDO RÉ OU AVANTE, REBOCADORES E PESSOAL EM TERRA PARA MANUSEAR OS CABOS DE AMARRAS.
AS ÁREAS DE PRATICAGEM, EM CADA PORTO OU TERMINAL SÃO ESTABELECIDAS PELA AUTORIDADE MARÍTIMA, O COMANDANTE DA MARINHA ATRAVÉS DO DPC - DIRETORIA DE PORTO E COSTAS,.
EMBARCAÇÃO UTILIZADA EM SERVIÇO DE PRATICAGEM
https://www.maritime-executive.com/corporate/vigor-to-build-two-56-pilot-boats-for-la-port-pilotsAS ESTAÇÕES DE PRATICAGEM - PILOT STATION - SE RESUMEM AO POSTO DE COMANDO, JUNTO AS EMBARCAÇÕES OPERACIONAIS E O CORPO DE PRÁTICO. OS VALORES COBRADOS PELOS SERVIÇOS SÃO ESTABELECIDOS CONFORME LEGISLAÇÃO PERTINENTE.
ESTAÇÃO DE PRATICAGEM - PILOT STATION - PORT OF LOS ANGELES
https://dornsife.usc.edu/uscseagrant/15-vessel-pilots-ensuring-safe-port-calls/ALÉM DAS ESPECIFICIDADES INERENTES A FUNÇÃO DE PRÁTICO, CADA PORTO OU TERMINAL PORTUÁRIO TEM SEUS PRÓPRIOS PARÂMETROS OPERACIONAIS.
EM TEMPOS ATRÁS, A ARRIBADA DO NAVIO A UM PORTO ERA IMPRECISA, O SISTEMA DE RÁDIO QUE ANTECEDEU AO TELÉGRAFO ERA INCIPIENTE, A PRATICAGEM ESTABELECIA POSTOS DE ATALAIA ONDE A OLHO NU OU COM BINÓCULOS VARRIA O HORIZONTE A ESPERA DOS NAVIOS PROGRAMADOS OU ALEATÓRIOS. TEMPO ONDE A FIGURA DO HOMEM DO MAR REPRESENTAVA O MÍSTICO.
HOJE, UM NAVIO ZARPA DE UM PORTO CHINÊS,POR EXEMPLO, COM RUMO A BAÍA DE TODOS OS SANTOS, É MONITORADO PELO AIS. PROGRAMAS DE NAVEGAÇÕES SUBSTITUEM O VELHO TRAÇAR DE RUMO NA CARTA NÁUTICA, O USO DO SEXTANTE PARA DEFINIR POSIÇÕES ATRAVÉS DOS ASTROS FOI RELATIVIZADO. EM SUMA, NAVEGAR NOS DIAS ATUAIS É UMA BRINCADEIRA.
O PONTO QUE É O MESMO PARA OS PRÁTICOS DE HOJE E DO PASSADO É O ACESSO AO NAVIO PELA ESCADA DE QUEBRA PEITO, FEITA DE CABOS, POSICIONADA NO COSTADO DO NAVIO, SEU USO PODE SER COMBINADO COM A ESCADA DE PORTALÓ, PRINCIPALMENTE EM NAVIOS DE GRANDE DIMENSÃO QUANDO EM LASTRO, O QUE AMPLIA A BORDA LIVRE.
PRÁTICO SUBINDO A BORDO PELA ESCADA DE QUEBRA PEITO, COM ESCADA DE DE PORTALÓ A DIREITA
https://www.flickr.com/photos/lotsemann/2254783967O USO DO SERVIÇO DE PRATICAGEM, PILOT EM INGLÊS, É IMPOSIÇÃO LEGAL. CASO O COMANDANTE DISPENSE O SERVIÇO E OCORRA NA MANOBRA ALGUM ABALROAMENTO OU ENCALHE, NÃO HÁ COBERTURA DE SEGURADORA.
IMPORTANTE FRISAR QUE UM COMANDANTE EXPERIENTE QUANDO ACESSA O CANAL DE NAVEGAÇÃO DE UM PORTO POR MAIS DE UMA VEZ ELE TAMBÉM ADQUIRE O CONHECIMENTO PRÁTICO, TENDO, SE FOSSE PERMITIDO, A CAPACIDADE DE FINALIZAR COM SUCESSO MANOBRAS DE ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO SEM NECESSIDADE DE PILOTO A BORDO. ALÉM DISSO, DIVERSAS EMBARCAÇÕES TANTO MERCANTE, COMO DE CRUZEIRO POSSUEM PROPULSORES LATERAIS, QUE COMBINADOS COM A MÁQUINA PRINCIPAL DISPENSA O USO DE REBOCADORES E AUXILIA NAS MANOBRAS DE APROXIMAÇÃO OU AFASTAMENTO DO CAIS.
ESCADA DE PORTALÓ
http://salvador-nautico.blogspot.com/2017/04/escada-portalo.htmlPROCURAMOS DE FORMA ACESSÍVEL, TRANSMITIR AOS NOSSOS SEGUIDORES UM ASSUNTO TÉCNICO E RELEVANTE PARA O PROCESSO ECONÔMICO.
PASSAREMOS ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE OS NICHOS DE PRATICAGEM NO INTERIOR DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS E LINKS PERTINENTES.
UM FATO LÍRICO E FIGURATIVO PARA REGISTRAR OS PERIGOS E CORAGEM QUE ENVOLVIAM OS HOMENS DO MAR DA BAHIA, NO PORTO DE SALVADOR, ATÉ A 2ª METADE DO SÉCULO XX, ENCONTREI NA LEITURA DO LIVRO MAR MORTO DE JORGE AMADO.
"Está no rumo certo novamente. Ouve o navio que apita, que chama. Mas a onda que vem é muito forte
e arranca com Guma de junto do leme. Nada pára o saveiro, que vai desarvorado, rodopiando com o
vento. Talvez tudo tenha acabado e ele não tem um nome para dizer nessa hora. Não chegou ainda seu
momento de morrer. Porque ainda não chegou a sua mulher. Nada com desespero, alcança uma borda do
saveiro, toma do leme. Mas está voltado contra o navio, que já se vê na distância. Luta contra o vento,
contra as águas, contra o seu corpo, que treme de frio.
Recomeça a corrida. Seus dentes "tão apertados uns contra os outros”. Não sente nenhum medo. Quer
acabar com aquilo de uma vez. Próximo, muito próximo, brilha o navio iluminado. A chuva cai pesada. 0
vento parte suas velas, mas ele já está gritando, junto do casco do Canavieiras: — Uma escada! Os
marinheiros acodem. Jogam uma corda, que é amarrada ao Valente. Depois é a aventura de passar do
saveiro para a escada oscilante de bordo. Duas vezes esteve prestes a cair, e então não haveria salvação,
seria esmagado entre o navio e o saveiro. Sorri. Está ensopado de água e no entanto está feliz. No cais, a
estas horas pensarão que esteja morto, que seu corpo viaje com Iemanjá.
Sobe para a ponte de comando, o inglês lhe entrega o navio. Os maquinistas põem as máquinas a
funcionar, os foguistas avivam o fogo, os marinheiros manobram. Guma é quem comanda. É ele quem dá
ordens. Só mesmo assim um homem da beira do cais pode chegar a comandante de um navio. Só por arte
de Iemanjá. Será uma única noite. Amanhã nem o inglês, nem seu Godofredo o conhecerão mais quando
ele passar com o Valente. Ninguém o chamará de herói. Guma sabe disso. Mas sabe que sempre foi assime que só mesmo um milagre, como quer D. Dulce, pode mudar essa lei.
Duas horas depois -a tempestade ainda dominava a cidade e o mar— o Canavieiras ia encostando no
cais. As velas do Valente estavam retas, seu casco furado do atrito com o navio, o leme despedaçado.
Contam no cais que nunca mais João Pequeno apareceu porque o navio já tinha encontrado o caminho
do porto. E foi desde esse dia que se começou a falar em Guma na beira do cais da Bahia."
FICO A IMAGINAR A CHEGADA DA ESQUADRA HOLANDESA A BAÍA DE TODOS OS SANTOS EM 06 DE MAIO DE 1624, DEPOIS DE 6 MESES DE NAVEGAÇÃO, PARTINDO DO PORTO DE TEXEL, COMPOSTA DE 26 NAVIOS E CERCA DE 3400 HOLANDESES, COM ESCASSOS DETALHAMENTO EM TERMOS DE INFORMAÇÕES NÁUTICAS, MAPAS IMPRECISOS SOBRE A COSTA DE SALVADOR, SEM PRÁTICOS, TALVEZ TENHA BUSCADO INFORMAÇÕES COM ALGUM NATIVO . QUE ODISSÉIA!!!, COMO GOSTARIA DE BEBER UM RUM COM ESTES MARUJOS E SEUS COMANDANTES, CONVERSANDO SOBRE HISTÓRIA DE SOBREVIVÊNCIAS NOS 7 MARES.
ZONAS DE PRATICAGEM NO INTERIOR DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS:
PORTO DE ARATU
PORTO DE SALVADOR
TERMINAL ENSEADA
TERMINAL MARÍTIMO DE MADRE DE DEUS
TERMINAL SÃO ROQUE DO PARAGUAÇU
TERMINAL USIBA
TERMINAL PONTA DA LAJE
TERMINAL DOW QUÍMICA
PORTO COTEGIPE
BASE NAVAL DE ARATU
TERMINAL DE REGASEIFICAÇÃO DA BAHIA
PORTO DO MALHADO
ÁREAS DE FUNDEIO:
ÁREA - I - 6 NAVIOS
ÁREA II - 16 NAVIOS
ÁREA III - 22 NAVIOS
ÁREA IV - 1 NAVIO
ÁREA V- 35 NAVIOS
ÁREA VI - 1 NAVIO
ÁREA VII - 4 IATES DE ESPORTE E/OU RECREIO COM COMPRIMENTO TOTAL A PARTIR DE 60 METROS
PORTARIA Nº 32/CPBA, DE 09 DE ABRIL DE 2018
LINKS PERTINENTES:
https://www.marinha.mil.br/cpba/sites/www.marinha.mil.br.cpba/files/portaria_32_cpba_09abr_de_2018.pdf
https://www.marinha.mil.br/dpc/institucional/hist%C3%B3rico-da-diretoria-de-portos-e-costas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2596.htm
https://www.marinha.mil.br/cpba/content/capitania-dos-portos-da-bahia-portarias
https://www.praticagemdobrasil.org.br/praticagem/praticagem-brasil/
https://www.marinha.mil.br/chm/sites/www.marinha.mil.br.chm/files/folhetos/folheto102018.pdf
https://viajantesemporto.blogspot.com/2022/06/logistica-portuaria-e-venda-da-rlam.html
https://viajantesemporto.blogspot.com/2022/09/codigo-internacional-de-sinais-o.html
https://viajantesemporto.blogspot.com/2022/06/transferencia-crude-oil-83-nm-da-baia.html
https://viajantesemporto.blogspot.com/2016/06/complexo-portuario-da-bahia-penumbra.html
https://viajantesemporto.blogspot.com/2021/09/economia-baiana-um-processo-de.html
http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000004/00000436.pdf
JOSEMAR
ECONOMISTA - CORECON 2065